códigos de barras

Os códigos de barras já estão inseridos de forma tão intensa em nossas rotinas que nem notamos como eles facilitam as atividades no trabalho ou no lazer.

Usado pela primeira vez na década de 70, o sistema foi rapidamente adotado pelas empresas interessadas em otimizar seus processos e, 40 anos depois, ainda são usados em larga escala. Mas você sabe como aquelas barrinhas com algarismos presentes nas embalagens dos produtos e documentos realmente funcionam?

Descubra o universo dos códigos de barras, no texto a seguir!

Representação gráfica

Também chamados de UPC (código universal de produtos), os códigos de barras são, basicamente, uma representação gráfica dos números que aparecem abaixo da imagem. As barras brancas e pretas representam um código binário, ou seja: um traço preto ou branco equivale a um bit, sendo que cada algarismo é representado por sete bits.

Ao ser passado sobre o código, o equipamento usado para a leitura entende as mensagens enviadas pelas cores, sendo que o branco reflete a luz e o preto a absorve. Dessa forma, o sistema informatizado consegue entender as duas reações, decifrar o código e saber qual item passou pela leitura.

Otimizando processos

Criado inicialmente para aumentar a velocidade da saída de produtos no varejo, o código de barras teve seu uso estendido para notas fiscais, boletos, envelopes, crachás e outros tipos de materiais, sendo largamente aproveitado em segmentos como bancos, bibliotecas, hospitais, entre outros.

O número impresso abaixo dos códigos de barras é parecido a um documento de identidade, que pode ser aplicado a um item específico ou a um conjunto de itens. Isso permite que as empresas desenvolvam um controle mais preciso e rígido de sua produção ou processos, facilitando a entrada e saída de informações em seus sistemas automatizados.

Lógica numérica

Cada um dos tipos de código de barras possui uma lógica para leitura, de acordo com suas dimensões, o desenho da barra e a ordem dos números.

Independente do modelo, a sequência numérica fornecida pelas barras faz com que o equipamento de leitura identifique imediatamente que item ou conjunto é aquele.

Padronização

Para usar os modelos existentes de código de barras, os fabricantes de produtos/documentos devem pedir a permissão a organização internacional responsável pelo sistema adotado, mediante o pagamento de uma taxa anual.

A maioria dos estabelecimentos comerciais possuem equipamentos voltados para leitura do padrão EAN. Entre os mais usados estão o EAN13, com 13 dígitos, o EAN8, voltado para itens pequenos e o EAN128, um tipo diferente de código de barras que ajuda na troca de informações entre parceiros comerciais.

Por sua vez, o ISBN serve para identificar obras literárias. E o código 25, também chamado de ‘2 de 5’, é mais adequado para uso em fichas de compensação bancária, passagens aéreas, manuseio de bagagens e cargas, entre outros.

Evolução

Ainda que sejam sucesso absoluto no mercado, os códigos de barra já possuem um forte candidato a sucessor: os sistemas RFID (Radio Frequency Identification), que permitem a leitura de produtos em lotes e também à distância. Vale à pena acompanhar a evolução dessa tecnologia e preparar sua empresa para os novos modelos que podem surgir futuramente.

Gostou de conhecer o funcionamento desse sistema que já está há tanto tempo relacionado ao nosso dia a dia? Fico com dúvidas ou quer sugerir novos temas para artigos futuros? Deixe seu comentário abaixo!