O planejamento do fluxo de caixa é um dos principais passos para as empresas conquistarem uma gestão financeira saudável. Pois, dessa forma, o gestor consegue ter o controle financeiro das movimentações sobre entradas e saídas, por exemplo.

E, nos dias atuais, esse tipo de gerenciamento é ainda mais simples, porque as demandas são facilmente otimizadas pelos softwares de gestão. Na correria dia a dia, eles são imprescindíveis, porque deixam tudo em ordem, facilitando as tomadas de decisão do empreendedor.

Quer entender um pouco mais? Neste artigo, destacamos o conceito de fluxo de caixa e apontamos excelentes soluções de implementação. Boa leitura!

O que é fluxo de caixa?

O fluxo de caixa é um recurso gerencial que informa e controla as movimentações financeiras de dinheiro da empresa.

Essa metodologia permite analisar, revisar e, até mesmo, realizar previsões da realidade financeira de curto, médio e longo prazos, já que os dados contemplam referências importantes, tais como contas a pagar e receber. Através dele é possível analisar o movimento de entradas e saídas, a fim de controlar o fluxo de caixa. 

A possibilidade de realizar o fluxo de caixa de maneira automatizada através de um sistema ERP de gestão, é importante, pois sincroniza os dados da gestão de forma automática e instantânea, possibilitando ao gestor acessar o fluxo de caixa de qualquer dispositivo móvel. 

Um exemplo é em uma campanha da Black Friday, quando o negócio cria uma estratégia para atrair clientes a partir de descontos interessantes e acaba vendendo um percentual maior que o desejado. Porém, ao analisar as receitas e despesas identificou que a promoção fez os gastos aumentarem. Ou seja, o que parecia um lucro escondeu falhas de gestão financeira

Por isso, através do Fluxo de Caixa temos a chance de investir, negociar e planejar, sem comprometer a estabilidade orçamentária da organização.

Para que serve o fluxo de caixa?

O fluxo de caixa é um instrumento que traz segurança na hora de planejar. Por meio dele, o gestor visualiza, analisa, calcula, prevê e controla as movimentações futuras, já que ele permite a identificação daquilo que falta e sobra no caixa e mostra as contas a pagar e a receber. Em geral, o fluxo de caixa é composto por:

  • entradas: corresponde ao dinheiro que entrou ao longo do período (depósitos, transferências, recebimentos);
  • saídas:  dinheiro que saiu do caixa ao longo do período (aluguel, equipamentos, material de escritório, impostos, condomínio, energia elétrica, telefone);
  • saldo operacional: é basicamente tudo o que entrou menos o total daquilo que saiu. Ou seja, é o saldo disponível no período, sem levar em conta o saldo disponibilizado anteriormente;
  • saldo final: é o somatório do saldo operacional com o inicial. Logo, é tudo aquilo que restou no caixa durante o período.

Como implementar o fluxo de caixa?

O fluxo de caixa pode ser feito manualmente, por meio de planilhas do Excel, agendas e cadernos. No entanto, esse método não é muito confiável, uma vez que potencializa as chances de erros no fluxo de caixa. O recomendado é que você faça isso utilizando softwares específicos. Para começar:

  • registre diariamente as entradas e saídas;
  • planeje recebimentos e pagamentos futuros;
  • verifique o saldo diariamente;
  • avalie a necessidade de capital de giro, em caso de situação deficitária;
  • decida pela aplicação de recursos e investimentos quando a situação for favorável.

Quais são os principais tipos de fluxo de caixa?

Já explicamos o que é o fluxo de caixa de maneira geral, mas você sabia que existem tipos diferentes? Veja quais são os principais e as diferenças entre eles:

Fluxo de caixa direto

Esse é o modelo mais usado pelas empresas. Ele leva em conta as operações em forma bruta, sem considerar os descontos que serão aplicados.

O fluxo de caixa direto consegue fornecer dados diários para a empresa, segmentando entradas e saídas conforme as atividades exercidas (tributos, pagamento de clientes etc). Por isso exige mais tempo e trabalho do empreendedor.

Fluxo de caixa indireto

Já o fluxo de caixa indireto é baseado no DRE (Demonstrativo de Resultados do Exercício), que apresenta o resultado operacional da companhia naquele ano.

O diferencial é que ele ajusta amortizações e variações nas contas que acabam afetando o lucro, mas não o caixa. Por isso é chamado de fluxo de caixa indireto.

Fluxo de caixa projetado

O fluxo de caixa projetado é ideal para quem quer informações mais detalhadas das entradas e saídas da empresa. O objetivo, como o nome diz, é conseguir uma projeção da situação financeira.

Para isso é necessário um grande volume de informação, é verdade. Mas o resultado é uma previsão dos gastos e da receita da companhia com base no que está acontecendo no momento da análise.

Fluxo de caixa livre

O que é determinado no fluxo de caixa livre é justamente o saldo que a empresa tem “livre” depois de pagar todas as suas obrigações.

O objetivo é determinar os resultados positivos a curto ou longo prazo. O valor apresentado no resultado é usado para quitar dívidas extras, montar novas estratégias e novos investimentos. Se o número for negativo, a ideia é criar estratégias para corrigir isso.

Fluxo de caixa operacional

O fluxo de caixa operacional é aquele que utiliza apenas as movimentações relativas às operações da empresa e demonstra os resultados obtidos a partir do fluxo gerado pelas receitas e despesas da empresa dentro de um período determinado.

Quais os benefícios do fluxo de caixa?

Ao conhecer o fluxo de caixa da sua empresa e, assim, saber exatamente o que fazer com as informações geradas, você pode, por exemplo, antecipar as tomadas de decisão em prol da obtenção de vantagens competitivas.

E as vantagens não param por aí, porque isso te deixa a par da situação real das finanças. Conheça os principais ganhos que o controle de caixa traz para sua empresa:

Evita desperdícios

Sabendo exatamente onde os gastos da empresa estão concentrados, fica mais fácil descobrir se está havendo desperdício de dinheiro.

Para um microempreendedor essa é uma vantagem excelente. Qualquer quantia pode fazer diferença para fechar o mês com as contas em uma situação saudável, não é mesmo?

Garante a organização

Se sua empresa tem contas atrasadas e dívidas acumuladas, isso é um sinal de desorganização contábil.

O fluxo de caixa garante uma melhor organização das finanças, com possibilidade de ações preventivas para manter tudo em dia. Afinal, você deixa de ser surpreendido e passa a ter total controle do orçamento.

Permite tomar decisões melhores

Com esse controle no orçamento da empresa, fica mais fácil tomar decisões que sejam mais acertadas.

Principalmente quando falamos em saúde financeira de uma companhia, não dá para determinar nada sem a certeza de que aquela é a melhor opção disponível.

Qual a diferença entre fluxo de caixa e controle de caixa?

Os dois termos são semelhantes, mas a diferença entre eles está no objetivo de cada um. O fluxo de caixa é usado para controle das informações financeiras de uma empresa como um todo.

Investimentos, entradas, saídas, projeções. Tudo isso é contemplado em um fluxo de caixa, por isso esse sistema é tão usado no planejamento estratégico das companhias.

Já o controle de caixa leva em conta um período específico. Com ele é possível fazer somente um controle diário ou semanal, por exemplo. No controle de caixa não há espaço para previsões ou decisões a longo prazo.

Conclusão

O fluxo de caixa positivo é a meta de qualquer empreendedor. No entanto, para chegar a esse patamar, é preciso disciplina e observação apurada.

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