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O que você verá no artigo:

COMEÇANDO A VENDER ONLINE

Produtos & Fornecedores

Definir os produtos para vender no seu e-commerce é um passo muito importante no planejamento da sua loja. E isso vai impactar todo o seu negócio! 

As dúvidas são muitas e bastante comuns. O que vender? Preferir itens com mais saídas, mas que já estão disponíveis no mercado em diversas lojas? Focar em nichos bem segmentados e ganhar em relevância?

Para te ajudar nessa escolha, separamos algumas dicas importantes e que vão te guiar na seleção dos melhores produtos para vender no seu e-commerce. 

Escolha o seu segmento ou nicho de produtos para vender

Para começar, é preciso que você escolha um segmento no qual vai atuar. E se possível, ou se preferir, em qual nicho, porque quanto mais você se especializar, mais fácil será para conquistar seu espaço

É importante não confundir um com o outro. Enquanto o segmento é um recorte mais amplo, o nicho trata de necessidades bem específicas de um público e que ainda não são satisfatoriamente atendidas pelo mercado. 

Quer um exemplo? 

Existem muitas lojas de roupa na internet. E várias delas vendem camisetas. Este seria um segmento. Mas existem aquelas especializadas em camisetas com estampas divertidas, outras com frases de séries e filmes… Elas não vendem qualquer camiseta. Ou seja, elas atuam diretamente em um tipo de nicho.

Nem toda loja trabalha com um nicho de mercado. Muitas, focam nos segmentos, já que eles são mais abrangentes e atingem mais pessoas. Isso ajuda a aumentar o alcance do seu negócio. E muitas vezes, essas lojas atendem uma gama grande de clientes, inclusive os que têm necessidades específicas. 

Já quem trabalha com um nicho se destaca mais no mercado específico, uma vez que a concorrência é menor, o que, consequentemente, o faz ganhar mais mercado. As lojas de nicho também podem estar presentes em plataformas generalistas, que alcançam um público maior e mais diverso, como um marketplace, por exemplo. Na B2W Marketplace, diversas lojas de nicho conseguem levar seus produtos a mais pessoas devido à sua presença em um canal já consolidado no mercado.

Conheça muito bem o seu público e a sua persona

Outra dica importante é: conheça muito bem o público que quer atingir. O e-commerce de camisetas mencionado acima, sabe muito bem qual é o seu público: jovens, descolados, apaixonados pela cultura pop e geek. Não basta só ter uma ideia de quem serão seus clientes.

Mas é importante que você saiba diferenciar o que é público-alvo e o que é persona. E entenda como os dois são importantes para o seu negócio e como usá-los nas suas estratégias.

O público-alvo é um conceito um pouco mais abrangente do que a persona. Ele é a definição social, econômica e demográfica de quem vai consumir o seu produto. Apesar de ser um bom início para entender com quem você quer falar, hoje já é possível ter informações muito mais ricas do seu público. 

E é aí que entra a persona do seu negócio. Ela é a representação do seu consumidor ideal. Para criá-la, você vai, realmente, construir um personagem, trazendo diversas características. Ela deve ter nome, idade, comportamentos e características profissionais e demográficas. Tudo feito com base em pesquisas realizadas com seus potenciais clientes. Assim, ficará mais fácil direcionar as suas estratégias e esforços. 

Escolha categorias de produtos que você conheça

Trabalhe com produtos com os quais você tenha alguma familiaridade. Esta dica vai fazer toda diferença na hora de administrar e criar estratégias para o seu negócio. Muitas vezes, as pessoas focam apenas no que está na moda ou no que pode gerar muito lucro, mas não entendem do produto ou de quem o consome… 

Por exemplo, se você não é muito chegado a esportes aquáticos, tem um certo medo do mar… Tem certeza que vai abrir uma loja de artigos para surf? Será que vai ser fácil se conectar e engajar o seu público? Vai conseguir solucionar os problemas dele da melhor forma?

A familiaridade com o segmento ou o nicho facilita criar uma relação com seu público e a torna mais real porque existe identificação. Ele vai olhar para suas campanhas, para como você vende e vai se ver representado, vai ver sua paixão ali. Também fica mais fácil tirar dúvidas, surpreender, atender expectativas etc…

Atenção aos fornecedores

Fornecedores são parceiros importantes para o sucesso do seu negócio. Por isso, busque sempre os melhores! Seja no fornecimento do item, na maleabilidade de prazos e valores e no quanto ele consegue suprir as suas necessidades e demandas.

Se você conhecer bem os produtos com os quais vai trabalhar, saberá avaliar a qualidade dos itens que os fornecedores vão te oferecer. E não pesquise apenas sobre preços. Cheque quais são os prazos que eles podem te oferecer, as condições de pagamento, os tipos de negociação…

Você pode encontrá-los fazendo uma busca on-line através do Google ou de catálogos. Foque, também, nos fornecedores locais. Eles têm a vantagem de ter um tempo de entrega e o preço do frete mais barato para o seu negócio. 

Quando puder, frequente as feiras do segmento em que você atua. Elas costumam ter fornecedores variados, em produtos, materiais e preços e de toda parte do Brasil.

Observe a concorrência

Faça uma pesquisa de mercado e veja se já existem muitas lojas vendendo os mesmos produtos que você pensa em comercializar. Se a resposta for sim, entenda o que você pode trazer de diferente para o seu negócio. Quais as vantagens você vai oferecer para o seu cliente? Ou você pode repensar o seu nicho. Que tal começar com produtos com menor oferta no mercado e, consequentemente, menos concorrência?

Também é importante mapear o que o mercado e os competidores estão fazendo para que você possa criar as suas estratégias. Para fazer isso, você pode buscar pelo produto no Google e ver as principais ofertas e conteúdos sobre ele. 

Outras ferramentas interessantes e que podem te ajudar neste mapeamento são o Google Trends e o Think With Google. Ambas gratuitas. Essas ferramentas são essenciais para você entender a demanda de compras do mercado.

Cross-docking e Dropshipping: como funciona?

Não podemos falar sobre e-commerce e fornecedores sem mencionar essas duas palavras mágicas que estão aparecendo em todo lugar recentemente. Então vamos aprender as ideias mais básicas sobre estas duas estratégias que podem te ajudar.

Dropshipping

O dropshipping pode ser definido como uma forma de criar parcerias com fornecedores a fim de catalogar os produtos do fornecedor em seu e-commerce. Dessa forma, poupa a necessidade de ter um estoque próprio, sendo uma operação logística otimizada. Ou seja, você não estocará o produto

Numa operação comum, o produto sai do fornecedor para ir para o seu estoque, e então depois você vende ele e envia para o consumidor. No dropshipping, você faz a venda sem ter o produto em seu estoque, e é o próprio fornecedor que irá enviá-lo para o consumidor. Então você “economiza” uma parte do processo: direto do depósito do fornecedor para o cliente.

O resultado em concentrar todo o estoque nas transações do próprio fornecedor é uma eficiência muito maior em cada etapa do procedimento.

Como isso funciona na prática?

Pode variar conforme a empresa e o fornecedor. Mas, de um modo geral, é mais ou menos assim: 

  1. O cliente faz a compra com a sua empresa e, após a confirmação do pagamento, o pedido é liberado para despachar.
  2. Depois da validação, a empresa entra em contato com seu fornecedor e informa a compra que foi realizada, repassando os dados do cliente para que o processo de entrega tenha início.
  3. Então, o fornecedor faz toda a separação, embalagem e envio das mercadorias para o seu cliente.

Um processo bem simples, certo? Lembre-se, no entanto, que é fundamental contar com um prestador de serviços que seja de sua confiança e que você saiba que não te deixará na mão. Afinal, isso reflete diretamente na satisfação de seu cliente e nós não queremos que nada dê errado neste aspecto.

Cross-docking

O cross-docking, por sua vez, é uma operação logística de distribuição de mercadorias que dispensa o armazenamento intermediário. Esse “armazenamento intermediário” diz respeito ao estoque propriamente dito como conhecemos. Sua empresa adquire os produtos e faz o giro de acordo com as demandas de vendas.

Ao optar pelo cross-docking, as mercadorias só chegam até você mediante a venda concretizada e com destino final — o cliente. Ou seja, ao invés de ter os produtos para fazer a movimentação das vendas, eles só chegam até você quando estiverem prontamente direcionados.

Nesses casos, é bem comum que as empresas que trabalham com essa modalidade façam uso de centros de distribuição, ao invés de manter um depósito de estoque próprio da empresa. Isso agiliza a entrega das encomendas, pois o centro de distribuição estará mais próximo do consumidor.

Assim como no dropshipping, o cross-docking varia de acordo com a empresa. Em um aspecto mais geral, podemos dizer que ele funciona da seguinte forma:

  1. O cliente faz a compra com a empresa. Essa, por sua vez, repassa o pedido para o fornecedor. Normalmente as empresas têm um sistema integrado que facilita esse processo e resulta em maior agilidade assim que o pedido é confirmado.
  2. Mediante a confirmação do pagamento, os produtos são enviados pelo fornecedor diretamente para o centro de distribuição da empresa.
  3. Por fim, a otimização de todo o processo de envio fica por conta da empresa, que pode segmentar as atividades visando a economia de tempo e maior eficiência nos procedimentos.

Ainda que o cross-docking também seja um processo facilitador, é preciso tomar algumas providências para que não ocorra falhas no decorrer do processo de toda a cadeia: o fornecedor, sua empresa, o operador logístico e, por fim, seu cliente.

Cross-docking X dropshipping

Como é possível observar, dropshipping e cross-docking são ideias parecidas, que normalmente é o que chamamos de “e-commerce sem estoque”. Mas cada uma tem suas vantagens e desvantagens no processo de controle de estoque e distribuição logística. Principalmente quando pensamos um pouco “mais longe” e começamos avaliar a aplicação destas técnicas com fornecedores estrangeiros.

Para escolher se alguma delas é a mais adequada para o seu tipo de negócio, nós destacamos as principais diferenças entre cada um deles:

DROPSHIPPINGCROSS-DOCKING
ArmazenamentoNão há armazenamento de mercadoriasNulo ou limitado, feito pelos centros de distribuição
DistribuiçãoDistribuição é realizada pelo próprio fornecedorA entrega é feita pelo centro de distribuição
VantagensNão há custos com estoqueNão há custos com estoque, mas pode haver custos com pacote e armazenagem
DesvantagensLentidão pode vir no despacho do fornecedorPode haver uma dificuldade na sincronia entre os envolvidos no processo geral

Estoque

No e-commerce, pensar no estoque é fundamental para fazer um trabalho conectado que vise sempre a boa experiência do cliente e aumentar o número de vendas. Manter a organização dos produtos comprados e dos produtos vendidos, nada mais é do que a gestão do estoque. Podemos dizer que é um setor vital, que quando mal administrado pode gerar sérios prejuízos e a perda de clientes.

Gerir o estoque de produtos da empresa compreende em ter controle e organização dos produtos disponíveis para a venda – quantos deles já foram vendidos, quantos já foram para a entrega, e quantos ainda estão disponíveis. Por esse motivo é de grande ajuda ter um sistema de gestão de estoque integrado que automatiza essas tarefas, como os ERPs (falaremos mais sobre eles em breve).

Também é importante lembrar que a gestão de estoque envolve diversos fatores, que podem mudar de empresa para empresa. Dependendo do negócio, ela passa também por quantidades de matérias e insumos, não somente sobre o produto final. 

Ter um processo de giro de estoque organizado diz muito sobre a sua empresa, pois ajuda a equilibrar compra e venda, reduzindo excesso ou falta de mercadorias, diminuindo custos extras e aumentando o capital de giro por consequência. Entre as vantagens diretas da gestão de estoque podemos destacar: 

  • acompanhamento dos pedidos, evitando atrasos de fornecedores;
  • liberação de espaços produtivos, com a identificação de quais itens estão improdutivos, ou sem giro de venda;
  • auxílio na criação de estratégias de atendimento e por consequência melhor experiência do cliente no e-commerce;
  • controle sobre itens disponíveis e itens com necessidade de reposição;
  • conhecimento da capacidade de estocagem para armazenamento;
  • conhecer o tempo de disponibilização dos produtos para entrega;
  • evitar desperdícios de produtos.

Quais as vantagens de cuidar da gestão de estoque?

Todos os setores da empresa devem interagir bem e caminhar com segurança até atravessar a venda e chegada ao cliente. O estoque bem gerido faz parte de uma série de estratégias simples que visam o melhoramento do seu processo de trabalho, redução de custos e aumento da satisfação dos clientes. 

Analisar tudo o que entra e sai do e-commerce é uma forma, não só de equilibrar as compras mas também de projetar mais vendas. Isso gera um benefício financeiro para a empresa de forma direta. 

Integrar o estoque com a gestão financeira é como ligar setores diretamente relacionados, pois ambos se envolvem na gestão e podem contribuir com a saúde financeira do negócio.  A rotina da empresa passa por todas as áreas do negócio, e é importante ressaltar que ao controlar esses processos é possível garantir informações atualizadas sobre o negócio, e o gestor consegue tomar melhores decisões com relação a investimentos futuros. 

É como um círculo vicioso: o fluxo de caixa é importante para fazer compras, que é importante para o estoque, que é fundamental para as vendas e que encontra a satisfação do cliente, e gera parcerias logísticas, e assim segue. 

Ainda, com uma gestão de estoque bem feita é possível melhorar a qualidade das entregas, já que é possível conhecer melhor o negócio e ter bons parceiros logísticos. 

O consumidor do nosso tempo preza, cada vez mais, pela experiência da compra como um todo. Ele quer ter boa navegação na loja através do site da loja virtual ou marketplace, quer preço, condições de pagamento e prazo de entrega curto. Já pensou o cliente se interessar pelo produto e este não estar disponível no estoque? E isso acontece bastante! Por isso, o estoque organizado garante maior quantidade de vendas e clientes satisfeitos. 

Boas práticas para fazer sua gestão de estoque

É comprovado no mundo do empreendedorismo que boas práticas no negócio podem ser o diferencial entre o fracasso e o sucesso. Com o sistema e o conceito de gestão de estoque não é diferente. 

Faça registro de entrada e saída

Esse ponto pode ser um dos maiores erros que um empreendedor pode cometer quando o assunto é gestão de estoque.

Não ter o registro de entrada dos produtos e mercadorias, é quase o mesmo que não saber a quantidade nem a data de compra e aquisição.

Com o passar do tempo fica cada vez mais difícil entender a necessidade de reposição dos produtos, o que acaba causando a falta ou o excesso de mercadorias no estoque.

Acompanhamento do giro dos produtos

O giro dos produtos é referente ao tempo em que eles ficam no estoque. Um alto giro significa que os produtos entram e saem com uma frequência bem rápida, pois são vendidos com facilidade.

O acompanhamento do giro é muito importante para se ter uma ideia de quais produtos saem mais e quais são considerados investimentos mais arriscados por serem difíceis de se vender, e logo, têm um baixo giro de estoque.

Atenção para falta ou excesso de itens

Geralmente, a falta ou excesso de produtos no estoque da empresa significa que o controle de entrada e saída não está funcionando direito.

As consequências podem ser muito sérias e a empresa pode perder desde dinheiro investido em produtos de baixo giro, até clientes insatisfeitos que não recebem suas compras por falta de estoque.

Cadastro dos itens padronizados

Ter códigos de registro individual para os diferentes tipos de produtos e mercadorias, facilitam muito a vida do gestor de negócios. Um mesmo item cadastrado com códigos diferentes pode causar uma confusão grande na hora de realizar a venda e a comercialização do item.

Uma bala, por exemplo, não pode ser cadastrada com o mesmo código que um pacote cheio da mesma bala. Pode até parecer óbvio mas muitas empresas cometem esse tipo de erro, por vários motivos diferentes.

Integração do estoque com outros setores

O compartilhamento de informações efetivo entre os diferentes setores de uma empresa é um problema recorrente no mundo dos negócios. Quanto maior o negócio, mais difícil é fazer essa comunicação entre os setores ser clara e realista.

O setor de vendas, assim como o de compras de uma empresa, precisa ter informações fluídas do controle de estoque.

É aí que um sistema como um ERP pode fazer a diferença e integrar todos os setores com acesso a informação em tempo real, onde todos os setores podem acessar os mesmos dados da gestão do estoque.

Diferentes tipos de estoque

Existem diversas maneiras de gerenciar o estoque de produtos. Cada negócio se encaixa melhor em um estilo ou outro. Por isso, vamos falar um pouco sobre os tipos de estoque e suas particularidades.

Estoque compartilhado

Esse é o caso para quem possui loja física ou virtual. Ter um estoque compartilhado utiliza menos espaço para abastecer a operação física e virtual e ainda fica integrado ao mesmo sistema de gestão, permitindo o mesmo cadastro de produtos e a atualização automática de reposição e também de vendas. Ou seja, é possível fazer um gerenciamento integrado dos produtos. 

Estoque terceirizado

Existem formatos como o dropshipping e o cross-docking, que explicamos na seção anterior. A grande vantagem dos tipos de estoque terceirizado é que o lojista pode contar com uma grande quantidade de produtos sem precisar armazená-los.

Mas vale a atenção, pois abrir mão deste processo pode alterar o tempo de envio ou a qualidade das entregas, o que impacta diretamente na retenção de cliente. Por isso, parceiros confiáveis são a premissa básica para realizar este formato de estoque. 

Estoque descentralizado

Neste formato, a reserva de estoque é dividida em diferentes locais, visando reduzir despesas com o transporte e também tempo de entrega. Geralmente é indicado para quem tem problemas com entrega e acaba sendo uma solução pois deixa os artigos em diversos pontos, mais próximo dos destinos. 

O ponto positivo do tipo de estoque descentralizado é conseguir manter a logística de forma mais eficiente, mas o ponto negativo é que os custos aumentam. Para a operação ficar sob controle também é importante integrar os postos de armazenagem. 

Estoque consignado

Para lojistas de e-commerce, outra opção interessante é o estoque consignado. Optando por ele, é possível comprar uma certa quantidade de produtos de forma consignada, e o lojista tem por benefício sempre ter estoque disponível e se por algum motivo não vender, pode devolver e pagar apenas o que foi vendido. 

A grande vantagem do estoque consignado é não precisar desembolsar um valor tão grande de estoque e o lojista fica com maior capital de giro em mãos. A desvantagem desta modalidade é que a negociação de preço com o fornecedor acaba não ficando tão interessante, e as margens de lucro também diminuem.

Sistema para gestão de estoque: como a tecnologia pode ajudar

Quando o assunto é gestão de estoque, dispor de um sistema de gestão ERP pode ser a sua melhor ferramenta. Além de integrar o estoque às compras e vendas, ele acompanha e registra toda movimentação do fluxo de caixa automaticamente, tornando o controle de estoque em uma tarefa simples e eficiente.

Implementar um sistema de rastreabilidade pode contribuir em uma operação eficiente de gestão da qualidade e controle de estoque. A rastreabilidade permite identificar todo o caminho percorrido por um determinado produto e pode ser considerada como uma vantagem competitiva, uma vez que garante a transparência e a segurança das informações relativas ao produto, desde a produção até a venda.

Dentre as vantagens de utilizar um sistema de gestão de estoque, estão:

  • Gerenciar o catálogo de produtos: registra as informações dos seus produtos, como códigos, descrição e preços (além de outras características) e centraliza a gestão do seu catálogo em múltiplos canais de venda.
  • Sincroniza o estoque aos múltiplos canais de venda (online e off line): faz o controle de estoque para marketplaces, lojas virtuais e lojas físicas de forma unificada. A cada venda realizada, o ERP atualiza a disponibilidade de seus produtos em todos os canais, evitando erros no processo, e reduzindo a necessidade de manter níveis elevados de estoque por segurança.
  • Automatiza os lançamentos de estoque através das notas fiscais de compra e venda: importa notas fiscais de fornecedores e automatiza a entrada de produtos no seu estoque. Ao efetuar suas vendas, o ERP atualiza automaticamente seu estoque. Dessa forma, o tempo que seria gasto na inserção manual de produtos no estoque, poderá ser utilizado na execução de outras tarefas de gestão do seu negócio.
  • Controla o estoque de kits e variações de produtos de forma simples: quando o mesmo produto possui diversas variações, como diferentes cores e tamanhos, é possível realizar o controle das variações de um mesmo produto de maneira prática. Além disso, permite que você monte kits com produtos, os quais serão desmembrados automaticamente ao gerar a nota fiscal.
  • Imprima etiquetas de produtos personalizadas: é possível também personalizar e imprimir as etiquetas dos seus produtos sem dificuldades e ter códigos de barras integrados, permitindo uma identificação precisa de seus produtos durante todo seu ciclo de venda.

O estoque é um setor de extrema importância para o negócio. Não negligencie esse protagonismo dentro do funcionamento do seu e-commerce e mantenha sua operação ativa e eficiente, isso torna o seu negócio saudável financeiramente.

Não conhece nenhum sistema assim? Temos o melhor aqui: https://www.bling.com.br/tour/controle-de-estoque

Canais de Venda

A forma de consumir mudou. Isso é um fato. O comércio está em transformação e o e-commerce é a aposta das grandes marcas para vender mais e proporcionar ao cliente ótimas experiências de compra. A praticidade de poder escolher por produtos no conforto de casa, ou na hora do intervalo do trabalho através do seu smartphone, pelo mobile, é sem dúvida uma tendência que veio para ficar.

O consumidor de e-commerce no Brasil dispõe das características de consumidores dessa modalidade em todo o mundo: é imediatista e mais impulsivo. Quer comprar na hora que quiser e onde quiser. Outro comportamento muito marcante dos consumidores do país é a compra parcelada, que dissolve o valor total em pequenas quantias mensais, e nisso as compras via cartão de crédito facilitam bastante as compras.

De olho no consumidor e nas tendências do mundo do e-commerce, vamos agora lhe apresentar brevemente as duas modalidades de venda na internet, para que você possa conhecê-las e escolher o melhor caminho para o seu negócio.

No começo, eram as lojas virtuais que ditavam as vendas, depois surgiram alguns marketplaces e as lojas passaram a integrar suas vendas e amplificar seus negócios. Entre as diversas possibilidades de vendas online, o marketplace vem se destacando como uma excelente maneira de ampliar as possibilidades e conquistar novos clientes.

Mas o que é um marketplace?

O marketplace é um site voltado ao comércio eletrônico destinado a vender produtos de diferentes lojas.  Ou seja, em um único grande endereço, é possível encontrar várias opções de itens, produtos e serviços oferecidos por estabelecimentos parceiros. Ele funciona como um e-commerce tradicional, com a diferença de que reúne vários lojistas.

Ao pensar em um paralelo com o comércio offline, o marketplace funciona como um grande shopping center: ao entrar em um shopping, você poderá encontrar diversos produtos sendo vendidos por diferentes lojas. Em alguns casos, lojas diferentes podem vender os mesmos produtos, sob preços e condições diferentes, aumentando a possibilidade de se manter competitivo ao seu público.

O conceito de marketplace, portanto, é de um site de vendas colaborativo. Em uma única plataforma, várias lojas – ou pessoas – podem expor os seus produtos e serviços.

Quais são as vantagens de um marketplace?

Essa modalidade é bastante utilizada por lojistas que estão começando suas operações digitais ou até mesmo para grandes empresas que desejam ampliar sua presença digital, oferecendo diversas condições para que os consumidores adquiram seus produtos online.

Resumidamente, com milhões de consumidores visitando esses canais todos os dias, micros e pequenos empreendedores, principalmente, atingem um potencial que não conseguiriam sozinhos.  Além disso, o custo inicial para ingressar nesses sites é baixo, trazendo benefícios inclusive para empresários que não têm orçamento para investir em publicidade. 

Ainda, o marketplace pode trazer mais simplicidade para algumas operações, uma vez que possui um sistema integrado para padronizar seu atendimento, o que pode facilitar a logística para e-commerce e a emissão de nota fiscal, a partir do ERP no varejo.

Trouxemos 5 dos principais motivos para usar um marketplace:

Seja visto: tenha a sua loja em um grande shopping virtual

Vender em marketplace também permite que o vendedor tenha mais ofertas, com a possibilidade de oferecer diferentes produtos, mesmo que não os tenha em seu estoque físico. Todas essas possibilidades oferecem mais chances de um crescimento exponencial em um período de tempo menor do que um e-commerce.  

Reduza custos com publicidade

Ao vender em marketplace, o lojista pode gastar menos com marketing – afinal, o próprio sistema inteligente da plataforma ajudará a divulgar para os clientes que têm o perfil dos seus produtos. Quando seus produtos estão em um mercado com grande audiência, como é o caso dos marketplaces, o próprio local já é uma vitrine por si só para o seu negócio.

Além disso, a plataforma já deverá fazer os investimentos em segurança, mantendo a proteção dos dados dos seus consumidores por um custo menor para o lojista.

Adquira maior alcance para sua loja 

Fale sobre a amplitude que os marketplaces possuem, podendo alcançar uma grande variedade de públicos, permitindo às lojas forte presença digital. 

Para exemplificar, é a mesma situação de ter uma loja física no centro comercial da cidade ou a mesma loja escondida em algum bairro longe do movimento. Você vai fazer vendas pontuais, mas o movimento que terá no centro comercial é muito maior pelo simples fato de ser um local onde as pessoas procuram o comércio de forma natural.

Gerencie sua loja com mais praticidade

A própria plataforma já oferece diversos recursos, fazendo com que sejam desnecessários investimentos em layout e programação para quem quer criar um site do zero, por exemplo.

Venda mais!

Um outro ponto muito benéfico dos marketplaces é que eles proporcionam maior retenção dos consumidores. Isso porque eles ficam mais tempo na página, o que normalmente oferece a chance de maior navegação entre seus produtos. 

Afinal, quem realiza a compra em um site poderá comprar mais itens para aproveitar condições especiais de pagamento ou frete, por exemplo.

Mas como os marketplaces funcionam?

Para vender no marketplace, primeiramente, é necessário que o lojista se cadastre na plataforma. 

Por ser um domínio que deve manter uma certa homogeneidade no atendimento ao cliente, o varejista poderá ter de se adaptar aos modelos estabelecidos por essa plataforma, seja na questão visual ou em condições de pagamento e entrega do produto.

Por conta de normalmente ser uma empresa de grande porte, o marketplace também auxilia no relacionamento entre varejista e cliente, oferecendo uma segurança maior para as duas partes. 

Desta forma, ao contrário do e-commerce, que está focado na venda do produto, o marketplace está baseado normalmente na intermediação das vendas.

Mesmo com a praticidade que os marketplaces oferecem, gerenciar um negócio envolve muito processo de gestão interna, ou seja, manter os processos organizados é fundamental para melhorar a experiência do consumidor e manter seu estoque, caixa e entrega organizados. 

Por isso, alguns cuidados devem ser tomados para o sucesso nessa modalidade de vendas:

  • Cuide da logística e fique de olho nos prazos de entrega. A logística é um fator determinante para quem deseja oferecer um bom serviço. Afinal, é necessário respeitar os prazos de entrega para não sofrer punições ou uma má reputação.
  • Fique atento ao gerenciamento de contas do negócio. Apesar do marketplace trazer diversas funcionalidades e a possibilidade de automação de alguns processos, isso não significa que você não precisa ter um pouco de atenção.
  • Fique de olho na taxa de comissionamento. Saiba bem qual é a taxa de comissionamento que deve ser paga ao marketplace, para que você consiga, inclusive, precificar adequadamente os seus produtos.

6 dicas fundamentais para vender em marketplaces

Quer ter mais sucesso ao vender seus produtos em um marketplace? Separamos algumas dicas que vão ajudá-lo a alavancar as vendas.

  • Faça descrições completas dos produtos: quanto mais informações – e apresentadas de forma clara – a descrição do seu produto tiver, maiores as chances de conversão!
  • Use fotos que se destaquem em meio à concorrência: boas fotos do produto, além de chamar a atenção do consumidor, ajudam a eliminar dúvidas sobre os produtos e passam mais confiança. 
  • Faça seu cadastro como um parceiro no marketplace: ao fazer o seu cadastro em um marketplace, não deixe de selecionar a opção de parceiro para começar a vender os seus produtos.
  • Cadastre e venda seus produtos: com os produtos devidamente cadastrados na plataforma, você poderá vendê-los com muita praticidade.
  • Não se esqueça de ter presença de marca: um dos pontos apresentados como negativos do marketplace é a predominância da plataforma sobre o visual da marca. No entanto, é possível colocar a marca da sua loja em seus produtos, criando um vínculo entre sua empresa e o consumidor.
  • Escolha a plataforma mais adequada para seu negócio: saiba o diferencial de cada plataforma, para entender qual é a melhor opção para o seu negócio.

Plataformas de marketplace

Um dos principais fatores para o sucesso nas vendas em marketplaces é a escolha mais adequada para o seu negócio. No mercado existem diversas plataformas com propostas distintas e outros marketplaces focados em categorias específicas, os marketplaces de nicho.

Estes marketplaces permitem melhor exposição dos produtos ao cliente e aumentam as possibilidades de venda. O conceito de nicho é uma porção específica de um mercado, com necessidades e hábitos específicos com consumidores exigentes que estão em busca de produtos determinados. 

Estar em plataformas nichadas pode ser o sucesso de muitos lojistas, principalmente os que trabalham com produtos mais específicos. Procurar esses canais é uma forma inteligente de pesquisar o mercado e determinar vender em alguns marketplaces nichados com o objetivo de ir ao encontro do consumidor com mais facilidade e assertividade. O consumidor do marketplace de nicho sabe as especificações do produto que precisa e as chances de finalizar a compra são maiores. 

Além disso, caso você for MEI, ou por algum motivo não estará emitindo NF no momento, lembre-se de levar isso em consideração ao escolher o marketplace. Trabalhe com aqueles que aceitam estas modalidades.

Você já deve ter ouvido e visto propostas de diversos marketplaces mais famosos como Magalu, Mercado Livre e B2W (Lojas Americanas, Submarino e Shoptime). Porém, existem diversas opções que podem se adequar ao seu negócio:

Por isso, o indicado é optar pela integração de marketplace com um ERP especializado. Assim, é possível realizar a venda em diferentes plataformas de uma maneira mais automatizada e inteligente. Isso amplia as possibilidades do vendedor converter ao mesmo tempo que marca a presença da marca e seus produtos, ampliando a vitrine a diferentes consumidores.

O Bling está integrado com mais de 30 plataformas de marketplaces, permitindo que você cadastre um produto uma única vez e disponibilize-o em todas essas plataformas. Para conhecer mais sobre os maiores marketplaces do Brasil, confira esta página: https://blog.bling.com.br/materiais-exclusivos-vender-online/

Mas e a loja virtual mais tradicional, não é uma boa opção?

Usando nossa analogia do mundo offline, se o marketplace é a oportunidade de ter seu negócio num grande shopping center, trabalhar com uma loja virtual é o equivalente de ter sua loja num endereço próprio. Para algumas empresas, isso será um sucesso: pode ser um sucesso tão grande, que o seu próprio negócio vai virar o marketplace onde outros vão querer vender. Para outras, contudo, disponibilizar uma plataforma própria pode ser algo simplesmente impossível – um investimento muito grande no momento atual da empresa.

Por isso, nossa dica principal nesse âmbito é: considere se sua empresa tem condições de ter um site próprio no momento.

É bastante comum que novas lojas começam vendendo no marketplace, e só abram o site próprio uma vez que as vendas aumentaram e a situação do negócio está bem saudável. E é por isso que neste documento, estamos focando mais nos marketplaces.

Mesmo assim, vamos deixar na sequência uma série de pontos para você refletir, caso opte por seguir com uma loja virtual própria. Caso queira se aprofundar no assunto, visite o Blog do Bling

Cuidado na escolha da plataforma para sua loja

A ferramenta que você escolherá para montar uma loja virtual será fundamental para o sucesso de seu negócio no digital. Então, assim como em um ambiente físico, você deve analisar alguns pontos pensando no seu cliente ideal. Algumas perguntas que você deve se fazer:

  • players do meu ramo de atuação que utilizam essa plataforma? Afinal, por mais que a ferramenta seja boa para outros segmentos, é necessário entender se para seu setor ela também é efetiva.
  • Consigo fazer ajustes e personalizações com facilidade? Imagine que será preciso personalizar seu site com uma promoção pontual ou uma data sazonal, mas você não consegue fazer essas mudanças com facilidade. Certamente, você terá prejuízos de tempo e perda de clientes em seu e-commerce.
  • Qual suporte terei em caso de dúvidas? Um atendimento em Português, ágil e por diversos canais é algo que boas plataformas devem oferecer para simplificar o suporte e resolver com mais velocidade suas dúvidas.

Divulgação nas redes sociais

Você sabia que um usuário das redes sociais pesquisa, pelo menos, uma empresa por dia?

As redes sociais já fazem parte da jornada de compra de um cliente, e com isso, é crucial estar neste canais para turbinar seus resultados. Então, reservar um tempo ao montar uma loja virtual para pensar nas estratégias de mídias sociais é algo que fará bastante diferença para seu negócio. 

Algumas dicas para montar esse planejamento é pensar em quais redes sociais minha persona está? Em quais horários meus clientes ideais usam as redes? Que tipo de formato eles mais consomem nestes canais?

Experiência do usuário

Muito tem se falado sobre a importância da user experience, ou UX. De modo geral, ela pode ser entendida como tudo o que uma pessoa sente ao interagir com determinada marca, produto ou ambiente. No caso do e-commerce, entram nessa percepção fatores como a velocidade de navegação, a facilidade em encontrar o que procura e a clareza e intuitividade nas diferentes etapas necessárias para a conclusão de uma compra. E a plataforma de e-commerce utilizada tem tudo a ver com isso.

Além disso, a existência de algumas funcionalidades específicas ajudam a complementar essa experiência, aumentando a satisfação do consumidor com toda a jornada de compra. Por exemplo, cadastro enxuto que só peça informações extremamente necessárias e um checkout inteligente, com um passo a passo simples e fluido, são formas de agilizar a finalização do pedido e evitar a desistência da compra.

Garanta que o básico está 100% funcionando: layout limpo e atraente, design responsivo, categorias bem organizadas, opção de zoom em fotos e pesquisas inteligentes, que reconhecem expressões parecidas e diferenças semânticas das palavras.

Ranqueamento nos motores de busca

Para além da escolha de boas palavras-chave e da produção de conteúdo original e que responda às dúvidas do público, a estrutura de um site apresenta uma grande influência no seu desempenho nos motores de buscas. Parte considerável do chamado SEO on page — que são as medidas de otimização aplicadas nas páginas de um site — está ligada a aspectos mais técnicos, como a maneira como o código-fonte foi produzido e a performance do portal.

Uma coisa não existe sem a outra. Descrições completas de produto, uso de palavras-chave com volume relevante de buscas mensais, adequação à intenção de busca e ao estágio do funil: todas essas ações são importantes para o ranqueamento, mas dependem de uma plataforma com uma arquitetura de qualidade que as acompanhem.

Entre os aspectos mais importantes estão a velocidade de carregamento, a estabilidade do servidor, o uso de dados estruturados, além da possibilidade de personalização de elementos como o sitemap e as metatags.

Assim, é fundamental conhecer as possibilidades de SEO oferecidas pela plataforma de e-commerce antes da escolha e, em alguns casos, até mesmo avaliar se esses aspectos justificam uma futura migração. Afinal de contas, quanto melhor o desempenho nos mecanismos de buscas, mais tráfego e vendas sua loja virtual vai ter.

Estabeleça a personalidade da sua marca

Sabe aquele desenhista que tem um traço tão marcante que é fácil de reconhecer uma obra sua? Sabe aquela vendedora que tem um jeito de abordar os clientes tão único e encantador que é fácil de saber que é sobre ela que estamos falando? Estes exemplos são de pessoas que têm uma personalidade marcante. Isso as torna únicas e memoráveis.

O mesmo pode e deve acontecer com o seu e-commerce. Desenvolver a personalidade da loja virtual é fundamental para construir uma identidade característica e exclusiva.

Falando nisso… Uma das, se não a maior, vantagem de ter um site próprio invés de vender no marketplace, é que no marketplace sua marca quase não é relevante. Afinal, o comprador está lá pela marca do marketplace, e não pela sua. Por isso, quando for montar sua própria loja, use e abuse de tudo que puder para garantir que sua marca ficará clara e será lembrada pelos consumidores.

Alguns pontos para você pensar:

Fotografia

A luz, o contraste, as cores, os ângulos e/ou os enquadramentos. A combinação de determinado estilo em cada um destes elementos da fotografia podem definir um estilo para a loja virtual e colaborar para a construção da sua personalidade.

Assim, quando o cliente vê uma foto da marca em algum lugar, já faz a conexão com tudo o que a sua empresa representa rapidamente.

Tom de voz

É o que acontece conosco: nossa forma de se expressar reflete a nossa personalidade. O tom de voz é a forma como a loja fala com o cliente. Isto impacta diretamente na personalidade da loja. Pode ser mais formal, mais brincalhão ou mais sério.

O tom de voz mais adequado para a loja deverá ser definido por meio de um estudo que leva em consideração os valores da marca, o público que pretende atingir, entre outros elementos.

Conteúdo

O tipo de conteúdo que o e-commerce publica também está diretamente ligado à personalidade da loja virtual. Pode-se investir em histórias, frases inspiradoras, um jeito inusitado de fazer a descrição de um produto e assim por diante.

Cores

A escolha de cores que farão parte da identidade visual da marca também colabora para a expressão da sua personalidade. Afinal, cada cor tem um significado.

Não é à toa que vemos certas cores serem predominantemente utilizadas em certas indústrias. Por exemplo, o verde para empresas ligadas a atividades com o meio ambiente.

Valores

Os valores da marca devem ser um elemento não só para expressar como também para guiar a definição da personalidade da loja virtual.

Por exemplo, se o empreendimento tem a sustentabilidade como um dos seus principais núcleos de valor, pode inserir isso no seu slogan.

Consistência

É fundamental que a personalidade da loja virtual seja respeitada em todos os canais e em todas as ações da marca. Não só as que envolvem a comunicação. Seus produtos, suas embalagens, seu atendimento etc. também devem refleti-la.

Por exemplo, sendo uma marca ecológica, a loja pode entregar os produtos com bicicleta, não usar plástico na produção nem na embalagem dos produtos entre outros.

Dessa forma, percebe-se que trabalhar com uma loja virtual própria traz uma série de preocupações adicionais àquelas que você teria no marketplace. Contudo, ter sua própria plataforma lhe permite fazer aquilo que você quiser – não há nenhuma regra ou restrição, em nenhum sentido.

Logística

Apesar do crescimento constante das compras pela internet no Brasil, o frete ainda se mostra um obstáculo em potencial. Para um e-commerce ser bem sucedido, é fundamental buscar sempre por inovação e otimização de custos, de modo a oferecer sempre o melhor serviço possível. Nesse cenário, reduzir o custo de frete e manter a qualidade do serviço é quase que obrigação.

Para os clientes, o valor da entrega passa a impressão de um custo extra, além do que eles esperam pagar pelo produto. Para os lojistas, fica o receio de que esse valor faça alguém desistir de fechar a compra.

A situação fica ainda mais complicada quando o valor cobrado pelo frete é mais caro do que o artigo vendido. Infelizmente, isso pode acontecer, principalmente em lojas online que vendem produtos de tickets baixos. Se você tem um e-commerce de camisetas, acessórios, artigos de decoração ou ainda livros, HQs e gibis, já deve ter passado por isso.

Será que existe uma solução para deixar seus preços atrativos sem ter prejuízo no frete? Com alguma estratégia e, por vezes, um pouco de criatividade, sim! Existem diversas formas de reduzir o preço da entrega, e não necessariamente o melhor serviço é o mais caro. É possível aperfeiçoar sua logística e ainda economizar usando um planejamento inteligente e centrado. 

Nesta seção, preparamos várias dicas e tópicos para que você possa entender como funciona essa parte e preparar o seu e-commerce da melhor forma possível

Entenda o cálculo do frete e fique de olho nas informações

A gente não pode melhorar o que não entende. Então o primeiro passo é saber como é feito o cálculo de frete. De forma simplificada, os critérios usados no cálculo de frete são: dimensões e peso do produto já com a embalagem, relação entre peso e volume e, claro, origem e destino do envio. Esses dados devem estar corretos em qualquer passo da gestão do e-commerce.

Para saber como reduzir o custo de frete, você precisa primeiramente saber quanto se gasta por mês. Essas estimativas ajudarão a identificar onde pode estar sendo gasto mais dinheiro do que o necessário. Esse número pode ser obtido dividindo o valor total gasto com frete no mês pelo faturamento total do mesmo mês.

Tendo ciência disso, é possível realizar comparações entre regiões e até entre diferentes tipos de produtos. Os valores que precisam de redução são aqueles que se encontram acima da média encontrada.

Com isso em mente, vamos aos pontos que podem causar erros nos cálculos do valor de frete:

Erro no peso ou dimensões no cadastro do item

Qualquer erro no cadastro pode resultar em aumento do custo de frete, fazendo com que o cliente desista da compra. Já se o valor informado for menor que o custo real, o lojista paga o prejuízo, o que também não é nada bom.

E não esqueça: o peso e dimensões cadastrados devem considerar o produto já embalado e pronto para envio. Deixe as informações sobre o artigo sem embalagem na descrição exibida para o cliente.

Uso de embalagens inadequadas

Uma embalagem muito maior do que o objeto tem grandes chances de dar prejuízo. Por isso, certifique-se de que a embalagem tenha o menor tamanho possível para acomodar o produto enviado com segurança e sem risco de danos.

O que entra em jogo aqui é a cubagem, relação entre peso real e volume ocupado pela encomenda, fator que faz parte da precificação do frete. Afinal, para as transportadoras, o espaço ocupado pela carga é tão importante quanto seu peso. Ou seja, embalagens grandes sem necessidade não são um bom negócio.

Erros no preenchimento das tabelas de frete

Essa dica é para quem tem contrato com transportadoras. Para os valores diferenciados serem aplicados corretamente, preste muita atenção ao inserir os dados da tabela de frete na plataforma de gerenciamento da loja online.

Mais uma vez, qualquer engano pode resultar em erros no preço final do frete informado ao cliente.

Dilua o valor do frete com kits

Certo, todas as informações cadastradas estão corretas, a embalagem é a mais adequada e não tem nada mais que você possa fazer para diminuir o valor do frete. Afinal, não tem como você mudar o peso de um objeto ou diminuir a distância entre duas cidades, não é?

Mesmo assim, o valor do frete continua alto ou muito próximo do valor do produto. E agora? Bem, chegou a hora de usar a criatividade.

Uma boa alternativa para lojistas que trabalham com artigos de ticket baixo é oferecer kits com mais produtos. Vamos colocar essa ideia em prática. Considere a seguinte situação em uma venda de um e-commerce de moda e acessórios:

Um par de brincos por R$30 + R$20 de frete: valor total de R$50, sendo que o frete custa 2/3 do valor produto. 

Agora vamos ao cálculo de um kit com três pares de brincos:

Três pares de brincos por R$90 + R$20 de frete (já que as dimensões e o peso final serão bem parecidos): valor total de R$110. Ao dividir o custo do frete por item, dá cerca de R$7 por cada par. Bem mais atrativo, certo?

Você pode, ainda, aproveitar o poderoso gatilho mental do Frete Grátis e incluir o valor do envio no preço final do kit:

Três pares de brincos exclusivos por R$110 + Frete Grátis!

Na verdade, essa estratégia de frete oferece duas vantagens. A primeira é que o valor do frete vai ficar mais atraente quando o cliente receber, por exemplo, três produtos de uma só vez. E a segunda é que você vai aumentar o ticket médio da sua loja online.

Considere usar um serviço de Fulfillment

A distância entre a sua loja e o destino dos pedidos é outro ponto que não tem como mudar. Isso pode ser um problema, principalmente, para lojistas localizados fora das regiões Sul e Sudeste. Segundo levantamento da Compre & Confie, essas são as origens de cerca de 80% dos pedidos realizados no e-commerce brasileiro.

Então como oferecer preços e fretes competitivos se a loja está longe de boa parte dos compradores? Deixando seus produtos mais perto dos clientes!

Uma solução pode ser o fulfillment, modalidade na qual o lojista terceiriza o armazenamento de estoque e o envio dos produtos. Ao optar por um centro de distribuição próximo dos destinos de entrega, como no eixo Sul-Sudeste, você reduz o valor do frete.

Em resumo, você pode estar em qualquer lugar do Brasil, mas manter seu estoque em São Paulo, por exemplo. Nesse caso, vale fazer uma análise para descobrir de onde vem a maior parte dos seus pedidos e escolher um ponto de armazenamento estratégico.

Os processos de vendas e atendimento ao cliente continuam sob responsabilidade do lojista. Ao receber um pedido, o sistema da loja online repassa os dados para o serviço de fulfillment. Cabe à empresa terceirizada cuidar da separação, preparo e postagem da encomenda na transportadora.

Conheça serviços alternativos dos Correios

PAC e Sedex, serviços de frete mais conhecidos dos Correios, dispensam apresentações. Mas você sabia que a empresa oferece opções mais econômicas de acordo com o tipo de encomenda?

O PAC Mini, ou Mini Envios, é uma excelente alternativa para pacotes menores. O prazo de entrega é similar ao praticado pelo PAC, mas os valores são mais atrativos. Porém, o Mini Envios tem um limite bem mais restrito em relação ao peso e dimensões da encomenda:

  • Comprimento – Até 24 cm
  • Largura – Até 17 cm
  • Altura – Até 2 cm
  • Peso – Até 300 gramas

O PAC Mini realiza apenas uma tentativa de entrega, enquanto PAC e Sedex podem ter até três tentativas. Além disso, o serviço é exclusivo para e-commerces que têm contrato com os Correios. Mas o lojista pode usar um intermediário, como empresas que usam contratos próprios para reduzir o valor do frete.

E-commerces de livros, revistas e HQs devem ficar de olho no Registro Módico dos Correios, exclusivo para materiais impressos. O limite de peso é de 2 Kg por objeto postado e o valor é bem mais baixo. O Registro Módico considera apenas o peso da encomenda no cálculo do frete, deixando de lado a distância entre os CEPs. Você paga o mesmo valor ao enviar livros para uma cidade vizinha ou para um estado de outra região. Ótima notícia, não é mesmo?

Estude a aplicação de frete fixo de acordo com a região

Você sabe para quais regiões sua loja online vende mais? Ou está pensando em adotar uma postura mais competitiva em lugares em que ainda não vende tanto?

Nessas duas situações, a aplicação de um frete fixo de acordo com a localidade pode ser uma boa estratégia. Você vai cobrar um valor único pela entrega, independente das dimensões do pacote.

O primeiro passo é descobrir qual o gasto médio com frete para esses locais. Depois, defina um valor de frete fixo que seja mais atrativo para o cliente, mas dentro das possibilidades da sua margem de lucro. A ideia é que haja um equilíbrio entre os pedidos com maior e menor custo do frete. Até porque quem vai bancar essa diferença é o lojista, então cuidado com o prejuízo!

Essa solução pode parecer meio arriscada, por isso o ideal é ter certeza de que o gasto com fretes e sua margem de lucro permitam a definição de uma cobrança fixa. Ah, lembre-se que você pode adotar valores distintos de acordo com cada região!

Estude com cuidado a opção de Frete Grátis

O Frete grátis é uma ação utilizada com bastante frequência nas estratégias de quem vende online. Mas será que ela é utilizada da melhor forma possível? Uma coisa é certa: é uma prática que deve ser utilizada com consciência, para que a conta feche.

O fato é que o frete grátis dá aquela sensação de ganho para o consumidor, mas lembre-se que o frete nunca é grátis. Se está sendo grátis para o consumidor, é a sua empresa quem está pagando. Por isso, você deve tomar muito cuidado na hora de oferecer essa opção. Abaixo, alguns pontos de destaque para tomar ciência:

Não engane o consumidor

Você com certeza já ouviu falar da expressão “metade do dobro” – não precisamos explicar mais nada, né? Essa não é uma prática legal. Seja verdadeiro com seu cliente. 

Relacionamento com empresas de transporte

Procure ter parceiros logísticos, busque a fidelização, para que essa relação te forneça valores diferenciados no preço de frete. Independente se é você ou seu cliente que irá pagar, o ideal é ter o frete mais barato possível.

Produtos com margem de lucro maior

Como o frete vai sair do seu bolso, procure fazer com que a conta empate, no mínimo. Uma boa dica é aproveitar aqueles produtos que você colocou uma margem de lucro maior.

Produtos com menos saída

Todo mundo tem aqueles produtos que vendem menos. Você pode usar o frete grátis para renovar seu estoque e gerar recebíveis. Uma coisa muito importante que você deve se atentar é o tempo que esses produtos estão parados: produto parado é prejuízo!

Utilize regiões específicas

Faça uma análise de suas tabelas, ou faça cotações no seu e-commerce com várias faixas de CEP, para descobrir onde você possui melhores preços de frete. Cruze essas informações com a localidade onde a maior parte do seu público está. Assim chegará a um denominador comum para oferecer o frete grátis.

Valor mínimo

Essa é a medida mais utilizada por todos, sem dúvidas. Estipule um valor mínimo para ganhar o frete grátis, mas o pulo do gato nessa estratégia está na média de preço de produto.

Veja o exemplo: suponhamos que sua média de preço de produto é R$170,00 e a sua média de preço de frete é R$20,00. O frete grátis tem que abranger a soma desses dois valores, mas, sem ser uma coisa exorbitante, pois estará passando do orçamento do consumidor.

Neste caso, o ideal é oferecer o frete nas vendas acima de R$200,00. Assim o cliente estará disposto a pagar um pouco mais do que o planejado, terá outro produto e você diluirá o valor do frete nos dois produtos que ele adquiriu.

Em suma, o consumidor é atraído pela sensação de ganho, dê sempre atenção a isso, mas não se esqueça de manter sua operação saudável e escalável.

Trabalhe com diferentes opções de frete e parceiros logísticos

Cada transportadora oferece condições e vantagens diferentes. Por isso é importante ter várias opções disponíveis para encontrar os melhores preços e prazos para você e seus clientes. Qualquer loja online deve oferecer, no mínimo, duas alternativas de frete: econômico e entrega expressa.

Aliás, uma pesquisa da PwC mostrou que 64% dos consumidores brasileiros topariam pagar mais para receber um pedido em menos tempo. Então, mesmo que a entrega expressa seja mais cara, é importante que um e-commerce tenha essa opção.

Ainda, imprevistos podem acontecer e com um plano B você evita atrasos nas entregas. Mesmo que as demoras não sejam diretamente culpa da sua loja virtual, elas geram insatisfação e reclamações de seus clientes.

Dependendo da praça, existem opções mais baratas, por isso em alguns casos o ideal é buscar por parceiros locais com preços mais competitivos para reduzir o custo de frete. Mas a verdade é que quanto mais variadas as alternativas, melhor! A dica é aproveitar os serviços de empresas que usam contratos próprios na intermediação das postagens. Assim você pode fazer a cotação e economizar em fretes ao trabalhar com diferentes transportadoras, mesmo que não tenha contrato com elas.

Aproveite as integrações e ferramentas disponíveis

Se você já conhece o  Bling, sabe que a tecnologia oferece uma ajuda e tanto na gestão do seu e-commerce. E é claro que isso também vale para o frete!

Conheça as ferramentas disponíveis no ERP ou plataforma de e-commerce usada pela sua loja online. Por exemplo, ao cadastrar as informações certinhas e vincular a embalagem ao envio dos produtos, o risco de erro no cálculo é bem menor.

Com o Bling, você consegue fazer isso tudo, e muito mais! Confira: https://www.bling.com.br/tour/integracao-logistica

No caso de marketplaces, por exemplo, é bem comum oferecerem uma forma de frete própria, como o Mercado Envios do Mercado Livre. Principalmente para quem está começando e ainda não possui contrato com alguma transportadora ou Correios, o frete do próprio marketplace pode ajudar muito – até mesmo no sentido de melhorar a posição do seu anúncio dentro do marketplace. Mas, em alguns casos, ele pode se tornar mais caro do que ter um contrato próprio. Então analise com cuidado – o importante é não desmerecer nenhuma opção!

Por fim, vale lembrar que a entrega dentro do prazo é fator fundamental para a satisfação do seu cliente, muitos recomendam ou deixam de recomendar uma loja com base nesse critério. Manter uma política focada em reduzir o custo de frete no seu e-commerce é determinante para a saúde do seu negócio, nunca se esquecendo de manter a qualidade e a satisfação de seus consumidores.

Precificação

Ao colocar algum produto ou serviço no mercado, seja em vendas online ou lojas físicas, é essencial que a empresa responsável cumpra algumas etapas para que o bem oferecido traga a melhor experiência ao consumidor, além de não prejudicar a saúde financeira da marca. Por isso, é comum que existam várias fases de testes e boas práticas.

Um dos aspectos essenciais para definir o sucesso de um produto – e de sua marca – é a precificação. 

Afinal, muito mais do que estipular um valor para aquisição, o preço deve conter uma margem de lucro, para tornar aquela produção viável e interessante para a empresa, ao mesmo tempo que é acessível para o público a quem ele é destinado.

O que é precificação?

Basicamente, precificação é um processo que consiste em mensurar o valor de um produto. Porém, ela não é simplesmente encontrar o preço de venda, pois possui diferentes variáveis.

Para calcular o preço de um serviço ou produto, é importante que ele remunere as pessoas envolvidas no seu processo de fabricação, pague os custos dos materiais utilizados e ainda tenha uma representação financeira do que o produto propõe. Se a proposta é uma ideia de exclusividade, por exemplo, isso também deverá estar inserido no preço do item.

Uma precificação equivocada pode colocar em risco a saúde de um negócio. Portanto, é essencial que no planejamento estratégico seja encontrado um valor que consiga cobrir os custos e oferecer o lucro para o seu produtor. Afinal, o lucro é a maneira que a empresa tem de continuar crescendo e oferecendo produtos e serviços cada vez melhores.

Vantagens de uma boa precificação

A boa precificação permite a sobrevivência de um negócio, a maximização de lucros e faturamento, o aumento no número de vendas e o posicionamento de liderança da marca.

Quando você calcula a precificação, deixando bem evidente quais são os objetivos e o que compõe o seu produto, isso já ajuda a esclarecer os custos do seu empreendimento.  Com isso, é possível identificar erros ou gastos desnecessários, que a médio ou longo prazo inviabilizariam a produção.

Ao incluir todos esses processos, fica mais fácil atingir as metas e ter um controle sobre as finanças da sua empresa.

A precificação também oferece a otimização dos processos à medida em que cada uma das etapas é analisada e calculada. Ao montar esse cenário, os processos podem ser melhorados de acordo com o objetivo e as necessidades da empresa.

Além disso, reconhecer o público do seu produto e oferecer um item que contemple suas necessidades, incluindo as limitações financeiras ou o valor agregado que é buscado, faz com que a sua empresa visualize o mercado e atenda o que é procurado pelos consumidores.

O reconhecimento do valor adequado ao produto faz com que ele se torne uma opção mais viável ao consumidor, posicionando a marca em um local de destaque entre a concorrência.

Estratégias de precificação

Algumas estratégias de precificação ajudam a não errar no momento de instituir um preço. Veja abaixo.

  • Foco: essa estratégia é voltada para produtos com um público mais específico – ou até mesmo restrito. Por conta dessa característica, é necessário estar sempre com muita atenção ao mercado, para garantir que o valor possa cobrir os custos de produção e gerar um excedente.
  • Custo: essa estratégia é autoexplicativa à medida em que a precificação é pensada a partir dos custos do produto. Ou seja, a marca pode investir em um perfil mais competitivo no mercado, buscando o valor mínimo possível para cobrir os custos e conseguir gerar lucro.
  • Diferenciação: um modo de atingir o mercado é oferecer um produto ou atendimento exclusivo. Quando há algum outro valor agregado – além do produto em si –, isso irá refletir no preço, pois as pessoas estarão dispostas a pagar mais por algo que considerem especial e que as faça sentir únicas.

Listas de preços dinâmicas

Outra dica valiosa é trabalhar com a precificação dinâmica. A competitividade é vital para a estratégia da empresa. Se manter competitivo é manter volume de vendas.

Boa parte dos empresários, quando trabalha formação de preços, analisa o concorrente para entrar bem no mercado. E isso, claramente é importante. Porém é só uma parte do todo. Para ter preços competitivos, isso tem que se tornar um processo. Portanto, a gestão tem que ser contínua. Avaliar o concorrente e trabalhar alteração de preços para que você sempre esteja a vista e chamando atenção dos seus clientes, atordoando seu concorrente.

A precificação dinâmica permite que você pratique diferentes preços para um mesmo produto, com base em alguma condição.

Por exemplo, se você trabalha com diferentes marketplaces, e estes lhe cobram comissões diferentes, você pode ter um preço dinâmico no seu item, onde o marketplace com a menor comissão permitirá que você anuncie o produto por um valor menor, se assim desejar. Ou, ainda, você pode configurar preços diferentes para alguma promoção especial, ou devido a alguma sazonalidade que acontece no seu ramo.

Mas como calcular a precificação?

Existem diversas técnicas e métodos para que você chegue ao melhor preço. Selecionamos três métodos de cálculo de preço para você entender um pouco melhor.

Concorrência 

Levar em consideração os preços praticados pela concorrência é uma boa maneira de se tornar competitivo no mercado – principalmente, ao vender em um marketplace. 

Porém, nunca tente vender um produto com valor abaixo da concorrência se isso trouxer prejuízos ao seu faturamento.

Markup

Já o markup é um método que traz até mesmo uma fórmula para encaixar o valor do produto, tentando cobrir todos os custos do produto e outros gastos de seus processos:

Markup = 100 / [100 – (DV + DF + LP)]

Sendo que DV significa o percentual das despesas variáveis, DF é o percentual das despesas fixas e LP é o percentual do lucro desejado.

Contribuição

O terceiro método que escolhemos traz uma baixa taxa de risco e ajuda a visualizar facilmente as margens.

Também pode ser representada em uma fórmula: Margem de contribuição = Valor de venda – Custos e Despesas variáveis.

Indicadores de negócio

Você sabe quais são os passos anteriores à precificação? Antes de colocar um preço, é necessário entender alguns fatores importantes para a saúde financeira do seu negócio.

  • Capital de giro: ele é um importante indicador para saber a saúde financeira do seu negócio. Basicamente, ele é a quantidade de dinheiro que você precisa ter em seu caixa para fazer a sua empresa operar.
  • Lucratividade: a lucratividade é o excedente líquido que chega ao caixa da empresa, considerado o lucro que poderá ser reinvestido para o crescimento do empreendimento.
  • Rentabilidade: já a rentabilidade está relacionada com o quanto foi investido e a quantidade de dinheiro que foi alcançada como retorno. Ou seja, o dinheiro investido trouxe um bom retorno para o caixa da empresa? Esse indicador ajuda principalmente na gestão de compras e da própria empresa. Maiores erros feitos na precificação

Maiores erros feitos na precificação

Por fim, para evitar erros que são bastante comuns e que podem trazer diversos riscos ao seu negócio, é importante tomar conhecimento de alguns passos que não devem ser tomados.

Rateio de custos fixos

Ao não considerar o rateio de custos fixos, você poderá ter uma visão que não corresponde à realidade do seu próprio negócio.

Ou seja, se você tem um custo com pessoal menor ou maior do que seus concorrentes, ao deixar isso de lado no momento de precificar, são grandes as chances de dar um preço que não cobrirá os principais custos de produção, colocando a sua empresa em risco.

Guerra de preços

Ainda que seja positivo para o consumidor e para a empresa conseguir ofertar um preço mais barato do que seus concorrentes, ao colocar um preço muito menor, você poderá tirar a lucratividade do seu negócio – ou até mesmo a rentabilidade.

Quando as contas não fecham e a empresa não pode bancar um determinado custo, os produtos devem subir de preço, e, se ele não corresponde àquele valor – principalmente, na mentalidade do cliente –, fica ainda mais difícil aumentar a renda.

Sistema de Gestão & Emissão de Notas Fiscais

Cadastro de clientes, controle de estoque, fluxo de caixa, logística e emitir nota fiscal são algumas das atividades de rotina de qualquer empreendedor. Independentemente do tamanho da empresa, todas têm processos como esses. Não à toa, companhias de sistema de gestão empresarial aparecem com a solução para essa demanda.

No mercado, com a promessa de otimizar a maneira como uma empresa trabalha, as responsáveis por esses sistemas ainda geram muitas dúvidas, principalmente para pequenos empreendedores. Vamos, portanto, esclarecer um pouco sobre o assunto, a fim de conscientizar todos que podem se beneficiar com essas plataformas.  

O que é um sistema de gestão empresarial?

Sistema de gestão empresarial é um conjunto de ferramentas para planejar e executar processos que fazem parte do dia a dia de qualquer empresa. 

Esse sistema, conhecido como ERP (do Inglês Planejamento de Recursos Empresariais), concentra todas as informações da companhia em um só local, a fim de integrar setores em uma única plataforma. Ele contribui para a organização logística, gestão financeira, controle de estoque, gestão de vendas, cadastro de clientes e fornecedores, emissão de notas e integração com marketplaces e plataformas de uma empresa. 

Assim, dado que o controle fiscal, financeiro e logístico é fundamental para a sobrevivência de uma empresa, esse é um sistema de gestão base para qualquer negócio. Afinal, apesar de existirem maneiras manuais de se fazer isso, elas são menos seguras. Com a ferramenta certa, o empreendedor centraliza todos os impostos, as entradas e saídas que definem a saúde financeira da companhia. Além disso, o ERP também facilita a comunicação entre estoque, faturamento, entrega e vendas. 

Essa plataforma, naturalmente, diminui imprevistos e gastos enquanto aumenta a produtividade e o faturamento

Além disso, como já mencionamos anteriormente neste material, há a questão da nota fiscal. Emitir nota fiscal é uma “prestação de contas” obrigatória e que acarreta punições para aqueles que não a cumprem. No mais, as notas fiscais ainda auxiliam no controle de toda a contabilidade da empresa.

Ao contar com um ERP emissor de nota fiscal eletrônica você simplifica a parte burocrática do processo, bem como garante muito mais agilidade para a execução das tarefas. Em um sistema prático e completo, as informações de produtos e clientes ficam armazenadas, poupando a repetição de um trabalho que toma muito do seu tempo.

Vantagens de um sistema de gestão empresarial

Com a capacidade de centralizar várias informações relevantes de uma companhia, ele fornece uma visão ampla sobre o andamento dos negócios e também evita trabalhos manuais desnecessários. Podemos destacar:

Integração das áreas da empresa

A integração entre os setores traz muitos benefícios para uma empresa. Afinal, evita quaisquer falhas de comunicação, comuns entre equipes que precisam fazer trabalhos manualmente. 

Sem a necessidade de ficar repassando planilhas atualizadas por e-mail, por exemplo, o tempo é otimizado e os riscos são diminuídos.

A empresa que adquirir essa ferramenta ganha muito em logística, pois diminui as chances de vender um produto sem estoque. 

Otimização de uso do capital de giro

Com a logística otimizada, por exemplo, os custos são mais previsíveis, visto que os erros são menos frequentes. Assim, há menos necessidade de utilizar o capital de giro para suprir demandas adicionais. 

Apoio às tomadas de decisão

Além de otimizar processos, o sistema de gestão empresarial coleta e armazena informações importantes. Assim, gestores e líderes podem ter uma visão clara sobre os resultados da empresa por um período determinado.

Com o controle de produtividade, gastos e faturamento de cada mês, por exemplo, é possível ter uma visão clara sobre quais medidas devem ser tomadas que podem determinar o crescimento do negócio. 

Aumento do lucro e redução de custos

Sistemas de gestão empresarial tornam as atividades de rotina mais simples e rápidas. Consequentemente, toda a equipe passa a ser mais produtiva e tem mais tempo para se concentrar em atividades mais relevantes para o faturamento da empresa.
 
O processo de trabalho instaurado por meio dessa plataforma também diminui os riscos. Obviamente que, com isso, o empreendedor é beneficiado com a redução de custos desnecessários. 

Organização operacional

A tecnologia de um sistema de gestão contribui para a organização operacional como um todo. Todos da empresa passam a trabalhar com mais fluidez, uma vez que os processos estão bem definidos.  

O empreendedor, por sua vez, também consegue determinar e acompanhar as responsabilidades de cada funcionário, bem como os custos de cada procedimento.

Como escolher o melhor sistema de gestão empresarial?

A escolha de um sistema de gestão pode variar de acordo com as necessidades e carências de cada empresa. Entretanto, neste momento destacamos alguns pontos bem importantes.

Considere um sistema de gestão na nuvem. Por suas vantagens, a popularização da computação em nuvem é um fenômeno dentro das empresas de todos os setores. Trazendo mais segurança e menos custos, empreendedores devem sempre considerar esse modelo de trabalho. 

Ao buscar um software para gestão empresarial, não é diferente. Um ERP em nuvem, por exemplo, pode ser acessado remotamente. 

Além disso, as responsabilidades de segurança das informações da companhia ficam armazenados no Data Center, que é uma espécie de caixa forte para computadores e bancos de dados, sendo monitorado 24h através de câmeras de segurança, backups e conexões redundantes com a internet. Além disso, o tráfego de dados passa por firewalls, para aumentar ainda mais a proteção contra acessos não autorizados. Também são efetuados backups diários de todos os dados, para garantir a recuperação dos mesmo no caso de falhas no servidor.

Para quem irá emitir notas fiscais, é fundamental que o emissor esteja integrado ao seu canal de vendas. Dessa forma, você consegue administrar todas as suas notas em um único ambiente. Um sistema ERP oferece essa facilidade, bem como a emissão de boletos.  

Contrate um sistema completo, prático e automatizado. De nada adianta contratar um serviço de gestão incompleto que ainda vai exigir muitos trabalhos manuais. Já está muito claro que essas plataformas devem trazer facilidades para tornar os processos internos cada vez mais automatizados. Até por isso é importante destacar que a praticidade no uso também é importante. As ferramentas devem ser simples e fáceis de serem utilizadas por todos. Caso o painel de controle seja defasado e difícil de manusear, não trará produtividade às equipes. 

Por fim, na hora de contratar um serviço para facilitar o desempenho das atividades de sua empresa, é fundamental saber como funciona o suporte prestado. Afinal, você está procurando por uma solução para problemas que surgem praticamente todo o dia. Se não tiver atendimento para sanar dúvidas e auxiliar no processo, nada disso é vantajoso. 

Nas pequenas empresas, com poucos funcionários, a gestão do tempo e de recursos é ainda mais importante. Só quem vive no dia a dia sabe como pode ser corrido fazer a gestão de uma micro ou pequena empresa, administrar o tempo dos colaboradores e todas as ações necessárias para um fluxo saudável.

Por conta disso, um ERP pode ser crucial para melhorar a distribuição de funções e reduzir o tempo em ações que podem ser automatizadas com um sistema de gestão empresarial.

O melhor ERP para pequenas empresas é o que consiga centralizar, de forma fácil, todos os dados que você precisa para tomar melhores decisões para o seu negócio. Vale considerar o preço dos planos e as funcionalidades do ERP na hora de fechar com um sistema de gestão.

Com o ERP Bling, o micro e pequeno empreendedor tem um parceiro ideal para manter o controle do seu negócio. Conheça nossos planos e teste gratuitamente: https://www.bling.com.br/planos-e-precos

Criação dos Anúncios

No mundo dos marketplaces e das lojas virtuais, a concorrência é mais acirrada do que nunca. Os anúncios de vendas estão sempre concorrendo entre si e disputando atenção em todos os pontos de contato com o consumidor. Neste cenário, é imprescindível que as suas ofertas se destaquem no meio de tantas outras.

Alguns vendedores acabam apostando na diminuição do preço para atrair compradores, porém essa é uma prática delicada e que só ela, pode não ser capaz de efetivar a venda. O consumidor pode desconfiar de um preço baixo se, ao criar o anúncio, o vendedor não pensar em detalhes como: imagens, descrição precisa, informações de qualidade e a preocupação em passar segurança no anúncio.

Por isso, agora que esclarecemos que não é só o preço que tem importância, e para ajudar você a criar anúncios de vendas de sucesso, preparamos um material completo sobre o assunto, com algumas dicas essenciais para quem deseja se destacar online, seja em sua loja virtual própria ou para vender em marketplaces. Para conferir este material, clique aqui