Por conta da expansão do mercado das vendas online nos últimos anos, muitas pessoas buscam como vender no Ecommerce hoje. Esse é um movimento de mercado natural, já que o segmento já acumulou um crescimento de 26,9% em 2021.
Os dados, publicados pela Neotrust, também mostram que o número de pedidos no comércio eletrônico aumentou. No total, foram 353 milhões de entregas, um número 16,9% maior do que o observado em 2020 – um ano que bateu todos os recordes em vendas, por sinal.
Tudo isso mostra que ter, uma loja virtual pode ser um negócio muito lucrativo. Mas todas essas oportunidades só podem ser aproveitadas quando você sabe como vender no Ecommerce. Afinal, este também é um mercado altamente competitivo.
Se você quer aproveitar a oportunidade de vender produtos pela internet, saiba que temos algumas dicas que podem te ajudar a começar o seu empreendimento com o pé direito. Vamos conhecer algumas delas agora?
O que você verá no artigo:
Afinal, o que é Ecommerce?
Antes de darmos um mergulho neste vasto mundo do Ecommerce, queremos tirar um tempo para garantir que todos estamos na mesma página. E, por isso, conceituar o que é Ecommerce é um passo essencial.
Ecommerce é a palavra usada para definir todas as vendas que acontecem com a mediação da internet. Também chamada de comércio eletrônico, essa é uma prática que começou a ganhar força nas últimas décadas, e muito disso se deve ao avanço tecnológico e a criação de soluções de compra online mais robustas.
Em um Ecommerce, todo o processo de compra é feito online. Desde a escolha do produto, até o pagamento. A única fase que depende de uma logística física é a entrega – isto é, se o produto vendido não é um infoproduto.
Sendo assim, podem ser classificados como Ecommerces todos os canais de venda digitais, sejam eles marketplaces, plataformas de Ecommerce próprias ou até mesmo as vendas que acontecem por meio das redes sociais.
Por que vender no Ecommerce é uma boa opção hoje?
Muito se fala sobre o crescimento acelerado que o Ecommerce vem tendo nos últimos anos, mas a verdade é que a expansão do comércio eletrônico é uma tendência que perdura há décadas.
É importante ter isso em mente, afinal, o fortalecimento do Ecommerce não é meramente um fenômeno passageiro, mas algo que caminha para consolidar as compras digitais como a norma em um futuro não tão distante.
Isso pode ser observado por meio da tendência de digitalização de grandes varejistas. Hoje, algumas das empresas mais lucrativas do varejo têm posições fortes no Ecommerce. Dentre os principais expoentes, podemos citar as Americanas e a Magazine Luiza, por exemplo.
A pandemia, é claro, ajudou a tornar esse processo ainda mais acelerado. Para você ter uma ideia, em 2020, mais de 20 milhões de pessoas fizeram a sua primeira compra em um Ecommerce.
E não apenas isso, a frequência de compra também subiu: em média, um consumidor fez 7 pedidos online ao longo do ano. Em 2021, o setor de Ecommerce R$ 161 bilhões, com um ticket médio de R$ 455 por compra.
Isso demonstra a abertura cada vez maior que o Ecommerce tem entre os consumidores, estabelecendo-se como um canal de compras confiável e efetivo. Por tudo isso, é possível dizer que saber como vender no Ecommerce é, hoje, uma das habilidades mais valiosas para qualquer empresa.
Como vender no Ecommerce: passo a passo
Bom, agora que você já sabe um pouco mais sobre o contexto do comércio eletrônico, é hora de aprender como vender no Ecommerce.
É importante que você tenha em mente que vender na internet não é uma atividade que segue uma receita de bolo. Existem diversos segmentos diferentes e cada um deles têm as suas particularidades.
O que existe, no entanto, é um conjunto de boas práticas, que nós podemos observar entre os Ecommerces mais bem-sucedidos. E é sobre esse conjunto de boas práticas que nós vamos falar nos próximos tópicos.
Continue acompanhando o artigo para conferir essas estratégias…
1. Pesquise sobre a legislação
O Ecommerce no Brasil é regido por uma série de decretos e regulamentos e, na hora de vender em ambientes virtuais, ter conhecimento dessas regras é essencial. As leis do Ecommerce existem para proteger o cliente, mas também resguardar as empresas.
Algumas das leis que precisam estar em seu radar, são:
- Lei da Transparência (Lei nº 12.741/2012);
- Lei do Ecommerce (Decreto Federal nº 7.962/2013);
- Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014);
- Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990);
- Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018).
A legislação regulamenta, por exemplo, que as compras feitas pela internet têm um prazo de até 7 dias – que contam a partir da entrega do produto – para serem devolvidas sem nenhuma sanção ao cliente.
Um outro ponto da legislação diz respeito ao atendimento ao cliente. A lei determina que todo site deve ter uma seção dedicada ao atendimento e essa seção deve estar disponível todos os dias da semana, durante todo o dia. Esse contato pode ser automatizado, feito por meio dos chatbots, por exemplo.
Existem partes da legislação que também falam sobre como as informações da empresa – ou seja, dados como CNPJ, Razão Social, endereço da sede da empresa, formulário para contato, telefone, e-mail e etc – devem estar dispostas de forma clara no site.
Ignorar essas regulamentações pode trazer muitas dores de cabeça para a sua empresa.
2. Escolha o seu nicho de mercado
Depois de entender mais sobre as leis do Ecommerce, é hora de buscar o nicho de mercado mais lucrativo para a sua empresa.
Muitos empreendedores cometem o erro de querer atingir grandes audiências, achando que assim as suas chances de conseguir novos clientes é maior. Esse, no entanto, é um erro.
Uma forma efetiva de como vender no Ecommerce é escolher um segmento específico do público – ou seja, um nicho de mercado – aprofundando o seu conhecimento sobre o perfil de cliente que faz parte nesse segmento.
Escolher o seu nicho de mercado vai delimitar, por exemplo, o que vender na internet, assim como o perfil de cliente ideal para sua empresa. Ou seja, a sua persona.
Mas, por que escolher um nicho de mercado é tão importante?
Basicamente, ao falar para um público mais específico, você é capaz de comunicar-se melhor, além de entender com maior propriedade quais as verdadeiras necessidades dessas pessoas. E isso ajuda a melhorar a sua oferta. Interessante, não acha?
3. Escolha o seu canal de vendas
Uma vez que você conhece o seu público, decidir qual o canal de vendas da sua empresa fica mais fácil. Basicamente, no Ecommerce, você tem 3 opções: vender em marketplace, ter um site próprio ou focar as suas vendas nas redes sociais.
Todas essas três opções têm seus pontos positivos e negativos. Cabe a você, portanto, pesar cada um deles e entender quais mais fazem sentido para o momento do seu negócio.
Usualmente, costumamos indicar os marketplaces para empresas que estão começando. Isso porque essas são plataformas que já contam com uma estrutura pronta para uso, além de terem um público cativo.
Quando falamos em marketplaces, estamos nos referindo a sites como Americanas, Mercado Livre, Shopee, Amazon e por aí vai…
Uma vez que o seu negócio toma corpo e precisa de mais escala, a ideia é que você parte para um site próprio. Para isso, você vai precisar de uma plataforma de Ecommerce confiável.
Quanto às redes sociais, a ideia é usar esses canais como apoio para a sua loja em diversos momentos do negócio. É possível, sim, fazer vendas exclusivamente pelas plataformas, mas o ideal é que esses sejam espaços de criação de conteúdo e construção de relacionamentos com os clientes.
4. Encontre bons fornecedores
Poucas pessoas se dão conta da importância de bons fornecedores – até que elas precisem saber como vender no Ecommerce. A grande verdade é que, sem bons parceiros comerciais, é impossível gerenciar uma loja online com eficiência…
Os fornecedores são aquelas empresas responsáveis por vender matérias-primas ou produtos prontos para revenda. Eles ditam, por exemplo, o tempo de entrega e a qualidade dos materiais – dois pontos que afetam diretamente a experiência do consumidor final.
Se um fornecedor tem produtos de qualidade, mas sempre atrasa as entregas, por exemplo, pode ser que ele cause um problema de controle de estoque. Por outro lado, se o fornecedor entrega sempre no prazo, mas seus produtos não têm qualidade, isso pode gerar insatisfação com os seus clientes.
Sendo assim, procure ter mais de um fornecedor para o mesmo tipo de produto. Dessa forma, você não deixará o seu cliente na mão caso ocorra algum imprevisto com a entrega.
Para encontrar bons fornecedores, aqui vão algumas dicas:
- Experimente com palavras-chave diferentes no Google;
- Busque por opções em eventos do setor;
- Peça indicação de outros profissionais da área;
- De preferência a fornecedores locais.
5. Busque por parceiros logísticos confiáveis
Os parceiros logísticos serão as empresas responsáveis por realizar as entregas das encomendas de seu Ecommerce. Sendo assim, dá para entender a importância que eles têm em toda a operação, certo?
Dentre as opções logísticas disponíveis estão os Correios e as transportadoras. No início das operações de sua loja virtual, fazer entregas em mãos também pode ser uma opção para cortar custos.
Ter bons parceiros logísticos permite que você proporcione alguns benefícios aos seus clientes, como oferecer frete grátis, por exemplo, ou uma entrega expressa.
Quando você usa serviços de marketplace, é comum que a empresa se responsabilize pela entrega do produto, dando mais tranquilidade para você e para os seus clientes. Esse é o caso, por exemplo, do Mercado Livre, que conta com a solução Mercado Envios.
No entanto, se você usa uma plataforma de Ecommerce própria, é importante ter em mente quais as integrações disponíveis, a fim de proporcionar a melhor experiência de compra para o consumidor.
6. Invista em marketing digital
Quando se abre uma loja física, é comum que boa parte das vendas venham de pessoas que passam na frente da loja todos os dias. Mas, e quando falamos de um Ecommerce, como é possível atrair compradores? Simples: por meio de estratégias de marketing.
Sem uma boa estratégia de divulgação, é muito difícil conseguir novos clientes e escalar as vendas. Algumas das principais atividades dentro de uma campanha de marketing são:
- Anúncios pagos no Google ou Facebooks Ads;
- Tráfego orgânico, ou SEO;
- Criação de conteúdo em redes sociais;
- Campanhas de e-mail marketing;
- Dentre outras iniciativas!
Quando o assunto é chamar a atenção do seu cliente, a sua criatividade é o limite. Ah, e vale lembrar que o marketing não deve se limitar apenas à venda. O relacionamento com o seu cliente continua mesmo após o pedido ser concluído, afinal de contas, você quer que ele faça mais compras em sua loja, não é mesmo?
5 ferramentas que vão te ajudar a vender mais no Ecommerce
Nos tópicos anteriores, falamos sobre como vender no Ecommerce, mostrando alguns dos principais cuidados que você precisa tomar para abrir a sua loja online. Agora, queremos mostrar também algumas das ferramentas que podem ser úteis nesse processo…
1. Google Analytics
O Google Analytics é uma ferramenta de análises, criada pelo Google. Esse é um dos recursos mais valiosos se você tem um Ecommerce. Com os dados levantados pela ferramenta, você será capaz de tomar decisões estratégicas e entender como os seus clientes utilizam o site.
Com o Google Analytics você poderá, por exemplo, entender se as suas campanhas de marketing estão sendo efetivas, de onde vem o tráfego do seu site, quais as páginas mais visitadas, dentre muitos outros dados.
Ah, vale lembrar que essa é uma ferramenta gratuita!
2. Google Search Console
Anteriormente conhecido como Webmaster Tools, o Google Search Console ajuda gerentes de Ecommerce a fazerem o gerenciamento do tráfego orgânico de um site. Ele permite, por exemplo, entender quais as palavras-chaves usadas por usuários que chegam até o seu Ecommerce, quais as áreas de melhoria do seu site e mais. Assim como o Google Analytics, o Google Search Console também pode ser usado gratuitamente.
3. Google PageSpeed Insights
Qual o tempo de carregamento das páginas do seu site? De acordo com o Google, o ideal é que o conteúdo seja mostrado para o usuário dentro de até 2 segundos, pois, depois dessa marca, as chances de abandono de página aumentam consideravelmente.
Felizmente, existe uma ferramenta que te permite calcular o tempo de carregamento das suas páginas – e ela também é gratuita. Estamos falando do Google PageSpeed Insights.
Na plataforma, você pode analisar qualquer URL – até mesmo a dos seus concorrentes! – e entender quais os pontos de melhoria. A análise leva em consideração tanto o tráfego de desktop, quanto o de dispositivos móveis.
4. Bling
Um ERP – a sigla para Enterprise Resource Planning, ou Sistema Integrado de Gestão Empresarial – é uma ferramenta mais do que essencial para Ecommerces que desejam escalar as suas vendas de forma organizada.
Basicamente, o que esse sistema faz é unificar e padronizar fluxos de gestão, fazendo com que todas as informações possam ser acessadas com facilidade. Com um ERP, você é capaz de gerar notas fiscais, acompanhar os movimentos do caixa e gerenciar o estoque.
O Bling vai além e oferece também integração com plataformas de Ecommerce e marketplaces, garantindo que você terá o controle sobre as suas vendas, independentemente do canal escolhido.
Essa ferramenta evita erros operacionais e dá mais agilidade para as equipes. Para conhecer mais sobre os planos e funcionalidades do Bling, clique no link.
5. Nuvemshop
Se você optar por ter um site próprio, vai precisar de uma plataforma de Ecommerce confiável. É por meio desse recurso que você poderá fazer o upload dos seus produtos, receber visitantes e permitir a compra de mercadorias.
Ao escolher uma plataforma de Ecommerce, você precisa optar por uma solução estável e que, acima de tudo, seja fácil de gerenciar. Esse é o caso com a loja da Nuvemshop.
A plataforma, que é líder de mercado na América Latina, ganhou o prêmio de “Melhor Plataforma” do Brasil pela ABComm em 2017, 2019 e 2020. Hoje, a Nuvemshop conta com mais de 90 mil lojistas em sua base de clientes.
Essa é uma solução simples e efetiva para criar um Ecommerce sem precisar de programadores. Para conhecer mais sobre a Nuvemshop, clique aqui.
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Neste artigo mostramos como vender no Ecommerce e ainda compartilhamos algumas ferramentas que podem te ajudar com isso. Esperamos que essas dicas sejam úteis para a criação da sua loja virtual.
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