O desenvolvimento e a saúde financeira das empresas estão atrelados a diversos fatores, como gestão, recursos e equipe. E um dos quesitos de grande importância são os mecanismos adequados de financiamento para a manutenção do capital de giro (reserva de recursos para suprir necessidades futuras da empresa). Que tal saber um pouco mais sobre esse assunto? Neste post nós mostramos como definir o capital de giro.
O que você verá no artigo:
Como definir o capital de giro
O capital de giro representa de 50 a 60% dos ativos de um negócio. O valor é influenciado pelo volume de vendas, compras, prazos de estocagem e pagamento a fornecedores, portanto está diretamente ligado ao fluxo de caixa. Uma forma simples e objetiva para calcular o capital de giro é: CG = AC – PC. Onde AC corresponde a ativo circulante (investimentos) e PC corresponde a passivo circulante (fontes de recursos).
Mas atenção: este é um modo superficial de descobrir o capital de giro de sua empresa. Para um resultado preciso, você deve manter relatórios detalhados do fluxo de caixa, acompanhar os lucros e estabelecer o tempo que o recurso deve durar até sua próxima reposição (o Sebrae disponibiliza um simulador desses cálculos – confira aqui).
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Definido o capital de giro, você deve escolher a opção mais adequada para seu negócio. Caso a empresa não tenha recursos para retirar o dinheiro do seu caixa, precisará de um aporte de capital de giro de terceiro, recorrendo a instituições financeiras.
Bancos de fomento oferecem produtos específicos para as necessidades de empresas de diferentes portes. É importante ficar atento aos recursos oferecidos com apoio do governo, como o BNDES e bancos regionais. Portanto, simule o capital de giro do seu empreendimento e consulte seu contador para pesar prós e contras e escolher a opção mais adequada.
Formas de financiamento
As empresas costumam recorrer ao capital de giro para suprir as demandas de financiamentos. Basicamente, há três principais modos de financiar sua atividade: por meio de capital próprio ou de capital de terceiros.
O capital próprio é a riqueza líquida à disposição dos proprietários, isto é, aquele que se originou da própria atividade econômica da entidade. Esse recurso não tem contrapartida fixa de remuneração, isso significa que há a possibilidade de o pagamento ocorrer de acordo com a rentabilidade gerada pelo empreendimento.
Já o capital de terceiro corresponde ao passivo real ou passivo exigível da empresa e diz respeito aos investimentos realizados com recursos de terceiros. Essa opção exige uma remuneração mínima fixada como contrapartida – o valor pode ser uma taxa fixa ou variável, baseada em referência de mercado.
Há também o capital de risco, baseado em investidores que aportam capital em empresas novas com alto potencial de crescimento, como as startups, na expectativa de ter participação nos lucros e ver a empresa ganhar cada vez mais valor. Essa opção é de “risco e recompensa” e os investidores esperam um retorno maior do que os bancos comerciais. Há diversos tipos de investimento de risco, como investidores anjo (pessoa física), venture capital e private equity, cada um com suas particularidades de contribuição e cobrança. A escolha deve levar em conta aspectos como maturidade da empresa, relacionamento entre investidor e empreendedor e modelo de negócio.
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A ajuda da tecnologia
Como mencionamos, o cálculo de capital de giro necessita de informações detalhadas sobre o setor financeiro da empresa. Por isso, uma boa sugestão para controlar o trabalho administrativo é recorrer a um sistema de gestão online. O software registra informações de clientes, fornecedores, produtos, vendas, compras, entre outros, assim você acompanha o fluxo de entradas e saídas e ainda gera relatórios para a contabilidade.
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