Não é segredo que o e-commerce no Brasil é um grande negócio. Especialmente após o ano de 2020, quando o comércio eletrônico teve o seu boom!
No entanto, justamente pelo aumento das lojas virtuais, muitas pessoas podem pensar que o mercado está saturado, e que não há mais espaço para novos empreendedores. Será?
Já podemos adiantar que o crescimento do e-commerce no país está apenas no começo, e que abrir a sua loja pode ser uma ótima escolha!
Quer saber mais sobre a evolução do comércio online e quais as perspectivas para os próximos anos? Então, continue a leitura e descubra tudo sobre esse assunto.
O que você verá no artigo:
Entenda a evolução do e-commerce no Brasil
Quando falamos em e-commerce, parece um modelo de negócio recente e inovador, não é? Porém, o mercado se iniciou na década de 70, quando o empreendedor na área de tecnologia, Michael Aldrich, mostrou que a compra online era possível.
No Brasil, os primeiros registros de lojas virtuais nacionais aconteceram em 1995, com a chegada da internet comercial.
De lá para cá, muita coisa aconteceu, sendo que foi em 2018 que o volume de compras online realmente cresceu, chegando a 4,7% das vendas varejistas, com mais de 58 milhões de consumidores brasileiros efetuando pelo menos uma compra pela internet, segundo o 39° relatório Webshoppers.
Já em 2019, o comércio eletrônico representava apenas 5% do e-commerce no Brasil.
Em 2020, com o efeito da pandemia, essa realidade mudou: com as lojas físicas fechadas, 13 milhões de brasileiros fizeram a primeira compra pela internet naquele ano, segundo a Neotrust.
Da mesma forma, as empresas precisaram ir para o digital para manter o negócio vivo. Resultando em 529.193 lojas virtuais abertas em 2021 e 565.300 até o final de 2022, de acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
Por que o e-commerce se tornou popular no mercado brasileiro?
Nos últimos anos, o e-commerce no Brasil cresceu exponencialmente, faturando R$ 262 bilhões em 2022, segundo a Nielsen|Ebit.
Este crescimento se deve, principalmente, à comodidade, variedade e competitividade de preços que o e-commerce pode oferecer, graças à sua estrutura de funcionamento.
Comodidade das compras online
Em relação à comodidade, o fato de comprar tudo o que precisa sem sair de casa é um dos fatores que mais agradam os consumidores.
Isso porque é possível comprar desde um eletrodoméstico até a ração para o animal de estimação e recebê-los em sua porta.
Variedade de produtos e lojas
Além disso, a variedade de produtos que se pode encontrar com uma única pesquisa é um bônus para a popularidade das lojas virtuais.
Tanto no que diz respeito a diversos nichos e mercadorias, quanto na quantidade de negócios que atuam na mesma área, portanto, permite a comparação de preços.
Competitividade de preço
Falando em preço, outro ponto positivo para a evolução do e-commerce brasileiro é a possibilidade de comprar os mesmos produtos das lojas físicas, pagando mais barato.
Afinal, com a demanda de pouca mão de obra e sem a necessidade de muito espaço físico (exceto para o estoque, em alguns casos), é possível chegar a um Preço de Aquisição de Cliente (PAC) menor do que o de uma loja física.
O PAC nada mais é do que a soma dos investimentos necessários para que um cliente compre em sua loja. Incluindo salário de funcionários, investimentos em publicidade e propaganda e custos fixos e variáveis.
Esses patamares menores são possíveis porque, na loja tradicional, os custos de funcionamento do negócio são muito maiores.
Qual a previsão de crescimento do e-commerce no Brasil?
Já podemos adiantar que o e-commerce brasileiro continuará a crescer, como tem acontecido nos últimos anos.
Prova disso é o resultado do indicador de consumo MCC-ENET, que aponta que o mercado eletrônico no país deve crescer 54% até 2024.
Além disso, segundo um levantamento da CupomValido, as compras online devem aumentar 20,73% ao ano até 2025.
Esse crescimento está acima da média mundial (11,35%) e ultrapassa até mesmo o previsto para países como Japão (14,7%) e Estados Unidos (14,5%).
Ou seja, ainda há muito para acontecer no mercado de e-commerce no Brasil, e você pode aproveitar esse movimento para montar um grande negócio nos próximos anos!
Vale a pena abrir um e-commerce hoje em dia?
Agora que você sabe como ocorreu o crescimento do mercado eletrônico no país, e as suas principais vantagens, está certamente encorajado a desbravar o universo das vendas online, não é?
Pois bem, se você está pensando em abrir um e-commerce ou se tem uma loja física e ainda não está no digital, já passou da hora de colocar esse plano em prática.
O e-commerce é um dos modelos de negócio mais interessantes na atualidade, tanto pelas projeções de crescimento, quanto por ser um empreendimento que não exige grandes investimentos financeiros.
Além disso, ao ter uma loja online, você tem um negócio funcionando 24 horas por dia, 7 dias por semana. E sem se limitar geograficamente: se você está no Rio Grande do Sul, consegue, por exemplo, atender um cliente de Minas Gerais. Já pensou?
Isso sem contar com os diversos marketplaces disponíveis no mercado, que ajudam a potencializar o alcance da sua marca e fomentar suas vendas.
Convencido? Então, veja o vídeo abaixo antes de começar para conferir dicas de ouro para abrir uma loja virtual de sucesso:
Dica extra: conte com um software de gestão!
Um sistema de gestão online (ERP) integrado à plataforma de e-commerce torna sua loja mais eficiente.
Afinal, o software permite a troca de informações entre os setores, e você pode gerenciar estoque, financeiro e logística em um só sistema, evitando divergência de dados e possíveis erros operacionais.
Um bom ERP que pode te ajudar a gerir seu e-commerce é o Bling. Com ele, você pode:
- fazer cadastro de fornecedores;
- emitir as notas fiscais dos seus clientes;
- integrar sua loja virtual aos principais marketplaces do mercado;
- controlar e gerenciar seus envios.
Além de diversas outras funcionalidades que vão tornar o seu dia a dia mais fácil, automatizando tarefas para focar no que realmente importa: tornar o seu negócio um e-commerce de sucesso.
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