Estamos na “geração saúde”, é o que dizem, e não estamos nos referindo à saúde do indivíduo, mas sim à saúde empresarial. Diariamente, somos bombardeados com notícias a respeito da saúde financeira das empresas, com dicas sobre finanças, contabilidade, processos internos, dentre muitas outras. mas como fazer para uma pequena empresa crescer com saúde?

O empresariado brasileiro está amadurecendo. Portanto, para manter a competitividade, é fundamental garantir que a saúde do seu negócio esteja em dia! Mas como fazer isso? Essa é a pergunta do momento. Neste post, vamos passar algumas dicas importantes que devem ser seguidas para pequena empresa crescer com saúde. Confira!

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Diagnóstico: o planejamento estratégico

Nenhum empreendedor pode tomar decisões sem ter como base informações confiáveis. E é justamente durante o planejamento estratégico que é possível levantar todas as informações disponíveis sobre o empreendimento e traçar um plano de ação.

Nessa etapa, a participação do contador da empresa, bem como do gestor financeiro (se houver), é fundamental. Pois são esses os profissionais que poderão avaliar os recursos necessários para a concretização de metas e objetivos, ajudando também a projetar a empresa do ponto de vista econômico: quanto é preciso vender para a empresa crescer no ritmo esperado, por exemplo?

Prescrição: seguindo o plano de ação

Seguir um plano de ação é o próximo passo. Mas isso não quer dizer que o empreendedor deve percorrer esse caminho de olhos fechados, confiando plenamente nas projeções realizadas anteriormente. Novas necessidades podem surgir e, mesmo com o planejamento, pode ser que alguma variável não tenha sido calculada. Por isso, é fundamental monitorar todo o processo para identificar qualquer eventualidade e, se necessário, mudar o curso de ação. Esse é o passo seguinte, conforme veremos.

Termômetro: o Monitoramento

Monitorar o progresso financeiro da empresa, bem como as suas necessidades, é uma tarefa também indispensável para uma  pequena empresa crescer com saúde. Para isso, o empreendedor pode contar com uma série de indicativos financeiros, que funcionarão como o termômetro da empresa. Existem alguns indicadores indispensáveis, conforme listaremos a seguir:

  • Faturamento

Basicamente, esse indicador irá revelar o quanto o empreendedor está vendendo, e o quanto de dinheiro está entrando no negócio. Importante acompanhar a relação entre a margem de lucro e o faturamento, pois revelam os riscos da empresa. Por exemplo: se, para que a sua empresa consiga lucros aceitáveis, for necessário um faturamento muito alto, significa que o negócio envolve uma série de riscos: é preciso vender muito para lucrar.

  • Custo fixo

Os tipos de custo são diferenciados, já que vão ocorrer independentemente da sua empresa produzir ou não. Diferentemente dos custos variáveis, que estão diretamente relacionados à produtividade (como as comissões de vendedores, matérias-primas, dentre outros). Esses são custos que aparecem mensalmente na empresa, como a conta de luz, aluguel, salários, etc. É importante conhecê-los para saber o que a sua empresa precisa gerar de lucro para pagar as contas mensais.

  • Nível de endividamento

Não é novidade para ninguém que os bancos costumam cobrar juros altos e tarifas inconvenientes. Acontece que nem sempre é possível ficar de fora desse tipo de operação. Principalmente quando os bancos liberam linhas especiais de crédito para determinado segmento. Por isso, outro indicador fundamental é o nível de endividamento, que deve ser controlado pelo balanço patrimonial (contabilidade) e pelos fluxos de caixa.

  • Lucratividade

Esse é um indicador fácil de se acompanhar, já que todos nós saberemos exatamente quando sobrou no final do mês. No entanto, é fundamental comparar a lucratividade com o faturamento, como já vimos. Caso o faturamento seja alto e a lucratividade, proporcionalmente, seja baixa, isso é sinal de que o negócio apresenta riscos, ou, ainda, de que custos variáveis ou fixos estão sendo realizados de maneira desproporcional.

Rotina saudável: Tecnologia e processos internos

Por fim, para garantir que a pequena empresa crescer com saúde, precisa contar com processos internos bem estruturados. O uso de softwares de gestão pode ajudar muito o empreendedor a controlar as finanças do seu negócio, auxiliando, ainda, na velocidade com que as decisões são tomadas, já que os dados são rapidamente processados e podem ser acessados de qualquer lugar.

Além disso, é preciso desenvolver uma cultura organizacional pautada na prestação de contas, de modo que todos os colaboradores tenham consciência do seu papel como fiscais do próprio trabalho. Muitas vezes, por negligenciarem determinadas entradas ou saídas de recursos financeiros, o resultado do exercício pode não ser o esperado, simplesmente porque não foram computados todos os dados.

Pronto para aplicar essas dicas no seu negócio? Comente e continue acompanhando nosso blog!