Fazer o controle de estoque da sua loja é um desafio para você? O código SKU faz parte da solução para levar mais organização e eficiência tanto para o armazenamento quanto para o gerenciamento das entradas e saídas de produtos.

Mas, afinal, o que é SKU do produto? Como pode otimizar a logística de operação do seu negócio?

Continue a leitura, descubra tudo sobre o código tão usado pelos lojistas e aprenda como criar SKUs simples e práticos para as suas mercadorias.

Afinal, o que é SKU do produto?

SKU é a sigla para Stock Keeping Unit (Unidade de Manutenção de Estoque, em português). O SKU do produto é um código alfanumérico único — criado pelo lojista com base nas características das mercadorias do seu estoque — que funciona como um identificador exclusivo de cada item armazenado.

Desse modo, se você tem 100 SKUs no seu portfólio, significa que são 100 itens diferentes entre si, com, pelo menos, uma unidade de cada um. 

Para entender melhor: no seu estoque, você tem 10 unidades de batom vermelho da MAC e todos eles são representados pelo mesmo SKU. As 10 unidades do mesmo batom, na cor rosa, já levam outro código. Ou seja, estamos falando de 20 unidades de batons, mas apenas 2 SKUs.

Diferente de um código de barras, o SKU é usado na organização interna das lojas. Sendo assim, cada empresa cria os códigos dos produtos da maneira que melhor convém para o seu funcionamento.

É muito comum confundir o SKU com um código de barras, mas, apesar das semelhanças, suas funções e aplicações são bem distintas. Veja só!

Qual a diferença entre SKU e EAN/GTIN?

Enquanto o SKU é de uso exclusivo da sua empresa, o EAN (European Article Number) — conhecido atualmente como GTIN (Global Trade Item Number) — é uma sequência universal padrão fornecida pelo fabricante do produto. É formado por um código de barras e uma cadeia numérica de 13 dígitos.

Ao contrário do SKU, que é personalizável e serve para fins de gestão interna, o EAN/GTIN é usado para identificação e rastreamento de uma mercadoria em qualquer lugar do planeta.

Logo, o EAN/GTIN é obrigatório para vender em marketplaces e e-commerces, o que nem sempre é válido para o SKU do produto.

Leia também: GS1 Brasil orienta como usar o GTIN/EAN para vender mais nos marketplaces

Para que serve o código SKU?

O SKU do produto desempenha um papel fundamental no controle de estoque do seu negócio. Com o código, você pode:

  • organizar o inventário: o SKU possibilita identificar, diferenciar e categorizar produtos por tipos e variações, como marca, modelo, cor, tamanho, peso e outros atributos, simplificando sua localização e o manuseio;
  • gerenciar o estoque: os códigos permitem monitorar quantidades, entradas e saídas com precisão. Assim, você sabe exatamente quando é a hora de fazer novas compras, evita mercadorias paradas e a venda de produtos esgotados;
  • otimizar a logística de expedição e envio das encomendas: o SKU facilita e agiliza o processo de localização, separação e envio dos produtos, minimizando as chances de erro e, consequentemente, o número de solicitações de trocas e devoluções.

Como você já sabe, um controle de estoque é bem feito é uma das principais engrenagens — se não a principal — para manter a operação da sua loja em pleno funcionamento.

Então, está na hora de aprender como criar o SKU de um produto e otimizar a gestão da sua empresa.

Como criar o SKU de um produto?

Para fazer o SKU de um produto, você deve:

  • usar apenas as informações relevantes;
  • definir uma sequência simples e lógica, de fácil entendimento;
  • padronizar a estrutura que será implementada em todas as mercadorias;
  • criar códigos únicos para cada item no seu estoque;
  • usar um ERP para automação.

Entenda o porquê dessas orientações.

1. Use informações relevantes

O SKU normalmente é baseado nos atributos do produto: marca, modelo, material, cor, tamanho, sabor, peso etc. São várias as informações que podem ser usadas para formar código da mercadoria.

Contudo, isso não quer dizer que você deve usar todas elas. O ideal é selecionar as que descrevem as características mais úteis e óbvias, de forma que o SKU facilite a organização e a localização do produto.

Por exemplo, se você quer criar um SKU para um tênis All Star de cano alto, você não precisa colocar que o produto tem cadarços para amarração, certo?

Por outro lado, para o SKU de uma bota de couro, a informação sobre os cadarços pode ajudar na categorização do tipo de mercadoria.

2. Defina sequências simples e lógicas

Lembre-se de que o SKU do produto deve ser fácil de entender, pois isso agiliza a comunicação com seus colaboradores. Portanto, prefira sequências que façam sentido e possam ser compreendidas de forma intuitiva por toda a sua equipe.

Use apenas letras e números e evite inserir caracteres especiais (#, @, $, & etc). Além de não terem um significado explícito na descrição de um produto, muitas plataformas de e-commerce e marketplaces não permitem seu uso nos SKUs.

3. Padronize a estrutura dos códigos

Uma vez que você sabe quais informações usar e como aplicá-las de forma compreensível no SKU, é necessário definir um formato padrão para todos os códigos.

Suponha que aquele All Star de cano alto do exemplo anterior seja preto, no tamanho 38. Sua sequência pode considerar: marca – modelo – cor – tamanho. O SKU do produto poderia ser AST-CA-PRE-38, sendo:

  • AST: marca/fabricante (All Star);
  • CA: modelo (cano alto);
  • PRE: cor (preto);
  • 38: tamanho.

O SKU não precisa ter hífens para separar as informações. Se você sabe a quantidade de caracteres que usa para cada atributo, não fica complicado de entender: ASTCAPRE38.

4. Crie códigos únicos

Um código SKU vale para um mesmo tipo de produto, com as mesmas especificações. Se você tem três pares de All Star preto de cano alto 38 no seu estoque, os três devem ter o mesmo código.

Qualquer variação de modelo, cor e tamanho necessita que você crie outro SKU, afinal, são mercadorias diferentes.

Por isso, quanto mais específico for o SKU do produto, menor a chance de duplicidade de códigos e melhor o gerenciamento do estoque e da logística da sua loja.

5. Automatize a criação dos SKUs dos produtos

Se você tem um grande inventário, criar SKUs pode consumir bastante tempo da sua rotina, concorda?

Um sistema ERP que ofereça a funcionalidade de geração automática de SKUs pode ser a ferramenta que estava faltando para agilizar o controle de estoque.

Crie SKUs automaticamente no Bling!

Entender o que é SKU e como criar os códigos para os seus produtos é essencial para o gerenciamento do seu estoque.

Porém, o que realmente vai otimizar essa tarefa de forma que toda a gestão da sua empresa seja beneficiada é adotar um ERP — como o Bling! — para gerar SKUs automaticamente.

Na hora de cadastrar seus produtos no sistema, basta fornecer as informações necessárias que o Bling faz o resto por você.

Você pode também importar os SKUs que já usa na Shopee e na Shein, por exemplo, pois o sistema oferece diversas integrações para essas plataformas de e-commerce.

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