Quer vender online e não sabe que canal de vendas escolher? Então, você precisa conhecer as diferenças entre marketplace e e-commerce antes de se decidir.

Apesar de funções semelhantes — vendas pela internet —, são dois conceitos bem diferentes que, frequentemente, geram confusão em quem está dando os primeiros passos no empreendedorismo digital.

É por isso que, no post de hoje, resolvemos esclarecer de uma vez por todas essas dúvidas. Vem com a gente entender melhor o que é e-commerce, o que é marketplace e as vantagens de cada modalidade de loja virtual.

Afinal, o que é e-commerce? E marketplace?

Num sentido mais abrangente, e-commerce pode ser definido pelo próprio significado da expressão: comércio eletrônico. Sendo assim, representa todas as transações de venda facilitadas pela internet, por qualquer canal de venda.

Esse modelo de negócio digital ganhou destaque na última década, impulsionado pelo avanço tecnológico e pela evolução das soluções de compra online. Para você ter ideia, depois da pandemia de covid-19, o faturamento do e-commerce no Brasil cresceu 785%.

Só que e-commerce também tem outra definição — bem mais específica —, e é ela que nos interessa para fins didáticos.

E-commerce

E-commerce também é o nome pelo qual chamamos cada loja virtual, seja de uma marca, de um revendedor ou de um fabricante dos próprios produtos. Nesse modelo de negócio, você e sua equipe fazem tudo: catálogo de produtos, controle de estoque, pedidos e entrega.

Ou seja, normalmente não há intermediários no processo de venda e, embora seja possível utilizar um ou outro serviço terceirizado, a responsável por todas as interações diretas com o consumidor é a loja.

Marketplace

Por outro lado, o marketplace é a versão virtual de um shopping center. É uma plataforma que reúne lojistas dos mais diversos segmentos, oferecendo uma grande variedade de produtos, preços e serviços associados às suas marcas.

Os marketplaces disponibilizam alguns serviços para que os vendedores não precisem se preocupar com todas as etapas do processo de vendas. 

A logística bem estruturada, principalmente na intermediação de pagamentos e no envio de encomendas, costumam atrair vendedores que ainda não estão muito habituados à dinâmica das vendas online.

Mercado Livre, Amazon e Shopee, por exemplo, são alguns dos maiores marketplaces do Brasil.

Resumindo, todo marketplace é um e-commerce, mas nem todo e-commerce é um marketplace.

Marketplace vs e-commerce: qual a diferença?

Para ficar ainda mais fácil de entender como funciona cada modelo de negócio, separamos 7 critérios importantes na hora de escolher onde vender seus produtos. 

Confira que critérios são esses e avalie bem as vantagens e desvantagens antes de decidir por e-commerce ou marketplace.

1. Investimento inicial

O marketplace é uma boa estratégia inicial para começar a girar o número de vendas, pois oferecem uma estrutura pronta para os lojistas.

Você não precisa investir em hospedagem de site, marketing e segurança. Muitos vendedores preferem começar a loja online nessas plataformas justamente por este motivo. 

Se você optar pelo e-commerce, precisa providenciar as soluções para todas essas questões. Afinal, sendo uma loja nova, é necessário garantir uma experiência do cliente positiva com a jornada de compra no seu site. 

2. Visibilidade 

Os marketplaces recebem um grande volume de acessos diários, tanto para pesquisas de produto e comparações de preços quanto para compras, é claro. 

Assim, de certa forma, sua loja pode pegar carona no número de visitantes, o que aumenta as chances de ser encontrada. Ainda mais se você utilizar boas práticas de estruturação de catálogo e anúncios.

Já os e-commerces, especialmente os de pequenas e médias empresas, precisam de ações de marketing mais intensas para que se tornem conhecidos do público, o que pode demorar um pouco para acontecer.

3. Concorrência

Se, por um lado, o grande número de visitantes favorece a visibilidade, a quantidade de lojistas nos marketplaces aumenta a concorrência. 

São milhares de vendedores e, muitos deles, podem vender o mesmo produto que você. Com tanta competição, pode ser um desafio se destacar na multidão.

Para o e-commerce, isso não é um problema tão próximo. No seu site, o cliente encontra apenas os seus produtos. E você ainda tem espaço de sobra para mostrar qual o diferencial de comprar na sua loja.

Para pesquisar itens iguais ou semelhantes, o consumidor precisa acessar outros sites e mecanismos de busca.

4. Fidelização de clientes

Nesse quesito, quem leva vantagem também é o e-commerce. Quem compra da sua loja e gosta da experiência e da qualidade do produto, tende a comprar de novo — e até recomendar seu negócio para os amigos.

Para qualquer empresa, a fidelização do cliente é mais econômica do que aquisição. Basta avaliar o CAC da empresa para notar a diferença. 

Nos marketplaces, isso é mais difícil de acontecer. Com as milhares de lojas e produtos em um só lugar, o consumidor passa a buscar pelas melhores condições de preço. A sua marca, nesse caso, pode não ter um peso tão importante na decisão de compra.

5. Personalização

Investir no site da sua loja é como investir na sua própria casa. Você escolhe o que quiser, do jeito que quiser e configura o ambiente conforme o seu gosto. Além de, é claro, ter a possibilidade de oferecer condições exclusivas e mimos para o seu cliente. 

O marketplace limita um pouco suas opções. Os anúncios, promoções e ofertas tem regras e a entrega do produto costuma ser padronizada para todos os lojistas. 

6. Segurança de dados

Todo negócio online precisa garantir a segurança dos dados do cliente. A LGPD está aí para isso!

Os e-commerces precisam investir em  antivírus, firewall, criptografia e outras medidas de segurança. Isso tudo tem um custo.

Os marketplaces, por sua vez, já têm um sistema de segurança com atualizações automáticas e frequentes para evitar que os lojistas e consumidores fiquem vulneráveis a possíveis ações fraudulentas e vazamento de informações sensíveis.

7. Lucratividade

Além das mensalidades, os marketplaces cobram comissões sobre as vendas. Isso quer dizer que um percentual do valor do produto vai para a plataforma. No e-commerce, o valor pago pelo consumidor é totalmente da sua empresa.

Contudo, isso não quer dizer que um modelo de negócio seja mais lucrativo que o outro, pois você precisa de uma análise detalhada de receitas e despesas para saber para avaliar o custo-benefício.

Sem esse controle financeiro, não é possível saber o que é mais vantajoso para o seu bolso.

A intenção desse post não é indicar marketplace ou e-commerce para os novos empreendedores, mas trazer informações úteis para que sua escolha seja criteriosa e consciente.

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